Num movimento para tentar reduzir a crise com o governo, o presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou nesta segunda-feira (10), que integrantes da cúpula do partido vão conversar na próxima quinta-feira com o presidente do PT, Rui Falcão, sobre as alianças nos Estados. Segundo Raupp, há uma possibilidade de o PT abrir mão de lançar candidatos em até seis Estados para apoiar nomes do PMDB.
Nova rodada
Devem participar do encontro, possivelmente em Brasília, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e outros integrantes das bancadas dos dois partidos. “Por aí a gente vai avançar e vai ‘distensionando’ essa crise que é normal dentro da vida pública, na política”, afirmou, ao admitir que um dos principais motivos da “tensão” com os petistas são as alianças regionais. Segundo Raupp, a decisão de fazer o encontro foi tomada nesta manhã, em conversa que ele teve com a presidente Dilma Rousseff.
Devem participar do encontro, possivelmente em Brasília, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e outros integrantes das bancadas dos dois partidos. “Por aí a gente vai avançar e vai ‘distensionando’ essa crise que é normal dentro da vida pública, na política”, afirmou, ao admitir que um dos principais motivos da “tensão” com os petistas são as alianças regionais. Segundo Raupp, a decisão de fazer o encontro foi tomada nesta manhã, em conversa que ele teve com a presidente Dilma Rousseff.
Estados
Como revelou o Estado nesta segunda, setores da cúpula petista manobram para desestimular candidaturas próprias em ao menos cinco Estados – Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins -em favor de partidos aliados. A ideia é fortalecer a coligação em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, especialmente com o PMDB.
Como revelou o Estado nesta segunda, setores da cúpula petista manobram para desestimular candidaturas próprias em ao menos cinco Estados – Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins -em favor de partidos aliados. A ideia é fortalecer a coligação em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, especialmente com o PMDB.
Ceará
No Ceará, o impasse diz respeito à candidatura de Eunício Oliveira para o governo do Ceará. O senador cearense pretende conquistar o apoio do PT e do Pros, partido do atual governador Cid Gomes, que quer fazer seu sucessor com o apoio de Dilma Rousseff. O arranjo pode passar pelas negociações em Brasília.
No Ceará, o impasse diz respeito à candidatura de Eunício Oliveira para o governo do Ceará. O senador cearense pretende conquistar o apoio do PT e do Pros, partido do atual governador Cid Gomes, que quer fazer seu sucessor com o apoio de Dilma Rousseff. O arranjo pode passar pelas negociações em Brasília.
Eunício Oliveira participou do encontro, mas não deu declarações à imprensa até a publicação deste post.
Em aberto
Segundo Raupp, a presidente se mostrou nesta manhã “aberta” às conversações quanto às alianças regionais. O presidente do PMDB frisou que, em nome da aliança nacional – o partido detém a vice com Michel Temer -, o parceiro preferencial do partido nos Estados é o PT.
Segundo Raupp, a presidente se mostrou nesta manhã “aberta” às conversações quanto às alianças regionais. O presidente do PMDB frisou que, em nome da aliança nacional – o partido detém a vice com Michel Temer -, o parceiro preferencial do partido nos Estados é o PT.
“As conversas estão abertas, não podemos dinamitar as pontes. As pontes têm que sempre estar intactas para continuar avançando”, afirmou. Para Raupp, em relação à tensão da bancada da Câmara, em que alguns integrantes pregam o rompimento da aliança com Dilma, o momento é de“deixar a poeira assentar, dar um tempo”. Ele também disse que não crê que a crise com a Câmara chegue à bancada do Senado.
Reforma ministerial
O presidente do PMDB negou que o partido esteja fazendo uma “crise artificial” com o governo para acelerar a reforma ministerial. Segundo ele, a reforma tem “um tempo” e os ministros que são candidatos em outubro têm até 3 de abril para deixarem os cargos.
O presidente do PMDB negou que o partido esteja fazendo uma “crise artificial” com o governo para acelerar a reforma ministerial. Segundo ele, a reforma tem “um tempo” e os ministros que são candidatos em outubro têm até 3 de abril para deixarem os cargos.
“O PMDB, como partido, não fica pleiteando (ministérios). A indicação de ministérios é de competência exclusiva da presidente da República”, frisou. Raupp disse que o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), um dos cotados para ganhar uma pasta na Esplanada dos Ministérios, só assumiria um ministério se fosse para ser uma ‘solução’. “(Vital) não seria ministro para desagregar”, destacou.
Com informações do Estadão.com
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