Direto de Genebra, primeiro SUV compacto da marca.
Produção em Goiana (PE) deve começar em 2015.
A principal novidade mundial da Fiat Chrysler neste início de 2014 é o Jeep Renegade, que faz sua estreia no Salão de Genebra, evento que vai até 16 de março, na Suíça. Além de ser passo importante para a empresa globalmente, o modelo também será produzido, a partir da metade do primeiro semestre do ano que vem, na nova fábrica do grupo em Goiana (PE), de acordo com Sergio Marchionne, CEO do grupo.
Inicialmente, a produção será apenas em Melfi, na Itália, mas a previsão é de que, além do Brasil, a China também produza o modelo a partir de 2016, em outra futura fábrica da empresa. O modelo deve ser lançado no último trimestre deste ano na Europa e no início de 2015 na América do Norte, importado da Itália. Quanto ao Brasil, a Chrysler ainda estuda se o nome Renegade será adotado e o que será adaptado ao gosto do brasileiro.
Além de ser o primeiro SUV compacto da Jeep, o modelo mostra a intenção da marca de expandir os negócios, já que Renegade deve ser um produto de grande volume e de preço mais acessível que ao do restante da linha.
Apesar de trazer aspectos de modernidade ao conjunto, a empresa procurou manter seus tradicionais conceitos no modelo, como a clássica grade dianteira.
16 opções de motorização
Segundo a Chrysler, o modelo global poderá ser equipado com 16 opções de motorização e será o primeiro da categoria com transmissão automática de 9 marchas.
Segundo a Chrysler, o modelo global poderá ser equipado com 16 opções de motorização e será o primeiro da categoria com transmissão automática de 9 marchas.
A montadora promete ainda itens que até então só eram oferecidos em modelos premium. Um dos detalhes é o teto com duas "janelas": assim como no Jeep Wrangler, há duas partes que podem ser removidas e guardadas no porta-malas.
"Acredito que, por volta de 2017, que será o primeiro ano de produção na planta de Pernambuco, voltaremos a ter uma margem de dois dígitos no Brasil", afirmou Marchionne em Genebra, segundo a agência Reuters. Ele não explicou se essa margem se refere a lucro ou vendas.
Com a crise europeia, a Fiat se volta a outros mercados, especialmente ao Brasil e aos Estados Unidos, com a Chrysler. O Brasil costumava responder por um quinto do lucro da montadora, destaca a Reuters. No ano passado, no entanto, essa participação caiu. Diante disso, a Fiat anunciou, em janeiro passado, um corte em suas estimativas de lucro para 2014.
No total, as vendas do grupo na região da América Latina caíram 3% em 2013, para 950 mil unidades. O lucro recuou de 1,056 bilhão de euros para 619 milhões. Apenas no quarto trimestre, as vendas da Fiat no Brasil caíram 18% sobre um ano antes, para 188 mil unidades.
FONTE: G1CAMOCIM INFORMADOS
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