terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nível de endividamento é o 3º menor dos últimos 13 meses

A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve redução de 3,7 pontos percentuais

A taxa de endividamento dos consumidores da Capital cearense registrou o terceiro menor resultado nos últimos 13 meses durante o mês de dezembro. De acordo com a Pesquisa do Perfil de Endividamento do Consumidor de Fortaleza, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), divulgada nesta terça-feira (17), 61,3% dos consumidores fortalezenses possuem algum tipo de dívida, sendo o valor 2,2 pontos percentuais abaixo do verificado em novembro, que marcou o índice de 63,5%.

O cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores Foto: Arquivo
Conforme a pesquisa, a proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve redução de 3,7 pontos percentuais, passando de 18%, em novembro, para 14,3%, em dezembro. Apesar disso, o tempo médio de atraso teve aumento, passando de 56 dias, em novembro, para 57 dias neste mês. Dentro dos que estão em atraso, 4,4% disseram estar inadimplentes, representando também uma redução com relação a novembro (4,6%).
Para o economista Alex Araújo, a principal justificativa para que os consumidores atrasem suas contas é o desequilíbrio financeiro, citado por 67,1% dos consumidores. "Tivemos uma redução porque o consumidor parou de comprar nos últimos dois meses, mas a tendência natural, principalmente por conta das festa de fim ano, é que haja um aumento nos próximos meses".
Cartão de crédito é o mais utilizado
cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores. O instrumento foi citado por 86,1% dos participantes da pesquisa. A forma de pagamento foi utilizada, principalmente, para compra de alimento (50,3%); eletroeletrônicos (45,8%); artigos de vestuário (41,8%); e realização de despesas de educação e saúde (23,8%).
Em segundo lugar, aparece o financiamento bancário, com 11,1% das respostas. Os carnês e empréstimos pessoais ficaram em terceiro e quarto lugar, com 8,6% e 6,2%, respectivamente.
Fonte: DN
CAMOCIM INFORMADOS

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