A população do Maranhão tem o pior acesso à Justiça no país enquanto que os moradores do Distrito Federal (DF) têm as maiores condições de acessar os serviços ligados ao Judiciário, apontou estudo elaborado pelo Ministério da Justiça em parceria com universidades, instituições públicas e entidades. O Índice Nacional de Acesso à Justiça (Inaj), disponível no Atlas do Acesso à Justiça, será lançado nesta segunda-feira (16), às 17h, pelo governo federal.
O banco de dados administrado pelo Executivo federal consolida em uma mesma ferramenta informações como número de profissionais e de unidades da Justiça – entre as quais Defensoria Pública, Ministério Público, Procons e instâncias do Judiciário – para quantificar o grau de dificuldade que a população enfrenta ao tentar usar serviços públicos judiciais.
O portal do Atlas do Acesso à Justiça também traz informações sobre os serviços extrajudiciais, como cartórios, delegacias e Procons, e utiliza dados sobre o total da população e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada localidade.
Índice de Acesso à Justiça*
| |
---|---|
Distrito Federal
|
0,41
|
Rio de Janeiro
|
0,31
|
São Paulo
|
0,25
|
Rio Grande do Sul
|
0,24
|
Santa Catarina
|
0,20
|
Mato Grosso do Sul
|
0,19
|
Paraná
|
0,19
|
Minas Gerais
|
0,19
|
Tocantins
|
0,18
|
Goiás
|
0,17
|
Mato Grosso
|
0,17
|
Espírito Santo
|
0,17
|
Acre
|
0,15
|
Amapá
|
0,15
|
Rondônia
|
0,13
|
Paraíba
|
0,12
|
Roraima
|
0,12
|
Rio Grande do Norte
|
0,12
|
Piauí
|
0,11
|
Sergipe
|
0,11
|
Pernambuco
|
0,10
|
Bahia
|
0,09
|
Alagoas
|
0,09
|
Ceará
|
0,09
|
Amazonas
|
0,08
|
Pará
|
0,07
|
Maranhão
|
0,06
|
Brasil (média de todas as unidades da federação)
|
0,16
|
(*) Ranking elaborado considerando-se equipamentos judiciais e extrajudicia
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