segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CITADO EM PESQUISA: Barbosa dá sinais dúbios sobre 2014

Brasília. Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, o ministro Joaquim Barbosa é um duro crítico do quadro político brasileiro, mas procura deixar as portas abertas para uma eventual entrada nele. Em 14 de outubro, declarou que não quer ser candidato agora, mas "no futuro" poderá pensar sobre o assunto.

Joaquim Barbosa pode antecipar aposentadoria e tem até 5 de abril para se filiar a algum partido político, caso queira se candidatar à Presidência Foto: divulgação

Barbosa chegou a afirmar, em entrevista no Rio, que poderá antecipar a aposentadoria no STF para entrar na disputa de eleições. Nesse mesmo dia 14 de outubro, fez um arrazoado sobre o que acha da política atual, numa palestra proferida minutos antes da declaração em que citou o próprio futuro: "O voto obrigatório, a impossibilidade de candidaturas avulsas, o excesso assombroso do número de partidos, a mercantilização partidária, o coronelismo e o mandonismo na estrutura interna de certos partidos: eis um catálogo dos problemas do sistema político brasileiro".

Partidos não se empolgam

A fama de justiceiro que Joaquim Barbosa adquiriu com o julgamento do mensalão, no entanto, empolga pouco os partidos políticos. Dezesseis da 32 legendas do Brasil dizem que não filiariam o presidente do STF para a disputa do Planalto em 2014. Oito siglas afirmam que precisariam discutir bastante o assunto antes da decisão e apenas sete dizem que abririam as portas para ele. Crítico feroz do magistrado, o PT foi o único partido que não quis responder ao levantamento.

Por ser magistrado, o prazo de Barbosa para entrar em uma legenda não foi encerrado em 5 de outubro. Ele poderá se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição, no dia 5 de abril do ano que vem. 

Fonte: Diário do Nordeste

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