domingo, 16 de fevereiro de 2014

Candidatura de Luizianne Linjs fortalece Dilma no Ceará

Quando Luizianne assumiu a prefeitura pela primeira vez, muitos cobraram dela a demissão em massa do "povo do Juraci" e não foi o que ela fez. Muitos dos que estavam na gestão anterior permaneceram, assim como permaneceram vários daqueles que discordavam ideologicamente, a exemplo de militantes do Psol, que muitos, mesmo discordando, contribuiam para o avanço do governo. Muitos militantes do PC do B, permaneceram no governo
até os últimos minutos, mesmo o partido já tendo declarado apoio a candidatura do tal RC. Estou colocando isso pra dizer que perseguição não é uma prática da Luizianne Lins. 
E para reforçar esse argumento, enfatizo o que lembra a Kerla Alencar, que durante muito tempo convivemos no governo com pessoas com uma postura a meu ver pouco coerente. 
Trabalhava no governo e quando era nas eleições, livremente faziam campanha para suas candidaturas, que não eram do PT, inclusive, e independente do resultado, continuavam no governo sem problemas. Mas nem por isso, essas pessoas eram perseguidas pelo governo. Vejam o que fez o atual governo. Soube-se inclusive que a senha para ser demitido era: "é da DS", por isso, acho eu, muitos que antes diziam com orgulho que eram da DS, diante desse "constrangimento" juravam de pé junto de que nem sabiam o que a sigla DS siginificava, só prá lembrar, significa, Democracia Socialista, corrente interna do PT da qual faz parte a ex-prefeita Luizianne Lins. Por ultimo, acho também que essa tentantiva de tornar a Luizianne inelegível, é uma estratégia desesperada daqueles que veem nela uma grande ameaça ao "projeto politico" da oligarquia Ferreira Gomes, porque no fundo sabem do potencial politico-eleitoral que ela possui
O que eles não tem noção, no entanto, é da profunda capacidade de determinação dessa mulher, de apaixonar pela sua ousadia, coisa muito rara na política brasileira. Logicamente que não é isso que garante uma vitória eleitoral, mas foi por isso também que conseguimos eleger a Luizianne em 2004, mesmo a maioria do PT fazendo campanha para o PCdoB. 
Por isso, sabemos que o "jogo" é muito duro, difícil, mas... não descartemos totalmente essa possibilidade.
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Luizianne Lins: controvérsias da inelegibilidade da ex-prefeita
A condenação da ex-prefeita Luizianne Lins (PT) à inelegibilidade durante oito anos, por sentença do juiz Josias Menescal, da 114ª Zona Eleitoral, está gerando celeumas na opinião pública. O caso ganha caráter ainda mais controverso por ser a primeira sentença de primeiro grau baseada na polêmica teoria do domínio do fato.
A controvérsia é inevitável visto ser a ex-prefeita uma das destacadas lideranças políticas de Fortaleza e do Estado e com inevitável poder de influência no jogo político local. A sentença baseou-se no depoimento de duas pessoas que denunciaram a demissão de vários terceirizados pertencentes a “grades” de vereadores que não apoiaram o candidato petista na eleição passada. “(As ações) iam desde a coação para participarem de atos de campanha, tais como panfletagem e bandeiraços, sob pena de terem o registro de ponto cortado, até a demissão (...) existiram casos em que foram homologadas duzentas rescisões por dia” – relataram as denunciantes.
Esse tipo de delito é - reconhecidamente e infelizmente - uma das práticas mais denunciadas, no País, fruto do viciado sistema político e eleitoral brasileiro. Intensificou-se com o presidencialismo de coalizão, que obriga os chefes do Executivo a formar uma base política heterogênea para obter maioria no Legislativo e assim poder governar. Tem sido um dos principais fatores de degradação política e administrativa no Brasil. Tudo porque, em decorrência da natureza desse arranjo, criam-se feudos políticos autônomos, às vezes com interesses e procedimentos próprios, nem sempre do conhecimento pessoal da cúpula administrativa. 
Em tais situações, uma investigação precisa ser criteriosa e identificar os círculos mais diretamente ligados às práticas delituosas. Será que isso aconteceu neste caso? Apesar da inexistência de provas que liguem diretamente Luizianne às demissões de terceirizados, o juiz afirma ser “inaceitável” a tese de que a ex-prefeita desconhecesse a existência das irregularidades. Ou seja: a condenação por suposição parece agora entrar no cotidiano da primeira instância judiciária brasileira. É preciso que tudo seja mais bem esclarecido para que a Justiça reforce sua condição de promotora da paz social.


Aliados esperam repetir o que ocorreu na eleição de 2004
Os principais aliados da ex-prefeita Luizianne Lins no PT se espelham em 2004 para tentar repetir a façanha e lançá-la desta vez na disputa pelo Governo do Estado.
Naquele ano, ela não tinha apoio da maioria do PT no Estado e nem do então presidente Lula para concorrer. A preferência era o apoio à candidatura do hoje senador Inácio Arruda (PCdoB). No entanto, Luizianne comprou a briga interna, saiu candidata e venceu a disputa.
“Em 2004 a situação era ainda mais difícil e a Luizianne saiu vitoriosa”, compara o vereador Deodato Ramalho. O presidente municipal do PT, Elmano de Freitas, e o deputado federal Eudes Xavier também fizeram referência àquele período.
Questionada se sua possível campanha teria as mesmas características de 2004, Luizianne cita que desta vez tenderia a contar com o apoio de Lula. “O Lula está vendo a situação daqui. O PT, depois de 2004, aprendeu que tem que conversar com as lideranças”, pontua.
O deputado estadual Antônio Carlos pondera que é preciso reconhecer que hoje a ampla maioria do partido é contra a candidatura própria e a favor da manutenção da aliança com o governador Cid Gomes (Pros).
No entanto, diz que aposta no convencimento interno para que a ideia seja abraçada pela militância.
A decisão se o PT deverá ou não ter candidato deve sair em março. Há cerca de 400 delegados partidários com direito a voto. Na última eleição interna do partido, em dezembro, o grupo que tende a apoiar postulação própria representou cerca de 20% dos delegados. A ampla maioria é liderada pelo deputado federal José Guimarães, que prega apoio a Cid.

(MR) - Fonte: O Povo.

Fonte: O Povo


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