Mas dispara: ninguém arranca de mim uma palavra sobre sucessão
07 de Novembro de 2013 às 10:56
Hermínia Vieira
Hermínia Vieira
O governador Cid Gomes insiste em só falar sobre eleições a partir de maio ou junho de 2014. Ainda assim, este foi um dos assuntos da coletiva de imprensa realizada ontem (6), em Brasília.
O governador foi questionado se o seu candidato ao Abolição seria o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do partido no Senado e, rapidamente, Cid disparou o mantra quem vem repetindo sempre que interpelado sobre sucessão estadual.
"Sucessão no meu Estado eu sou disciplinado. Ninguém arranca de mim uma palavra que não seja a seguinte: só trato do tema em 2014. Se Deus quiser, em maio de 2014. E se eu conseguir, junho de 2014.”
Antecipando a crítica dos jornalistas, da oposição e, até, dos aliados que esperam por um aceno seu, o cearense emendou: “Isso não é capricho nenhum. Eu acho isso o certo. Porque quem está no governo tem que governar, não tem que ficar fazendo política. Política divide o tempo da gente e o tempo da gente, muitas vezes, é pouco", argumentou.
Apesar do tom fugidio ao falar de Eunício, Cid garantiu que, no que depender dele, vai lutar para "manter a aliança com o PMDB e com o PT".
Ao final, o governador repetiu uma teoria já lançada por ele: "o manual da política diz também o seguinte: quem deve iniciar o processo eleitoral é a oposição e a oposição no Estado do Ceará não tem nenhum nome, ainda, como candidato. Então, eu vou deixar que eles discutam e definam. E, lá no ano que vem, a gente pensa a respeito", finalizou.
* Com informações de Humberto Azevedo e Valdeci Rodrigues | Política Real.
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