Pacto emperra em quatro Estados
No universo de 14 Estados, os maiores problemas estão no Amapá, no Ceará e no Espírito Santo
São Paulo O pacto pré-eleitoral entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), simbolizado dias atrás pela foto da dupla num jantar na casa do socialista em Pernambuco, não encontra correspondência em quatro dos 14 Estados governados pelas duas siglas, e parece incerto em ao menos outros três.
Aécio e Campos firmaram um acordo de não agressão para a pré-campanha e combinaram concentrar as artilharias contra o PT e Dilma FOTO: AG BRASIL
As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Presidentes nacionais de seus partidos, Aécio e Campos firmaram um acordo de não agressão para a pré-campanha e combinaram concentrar as artilharias contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.
No universo dos 14 Estados governados por tucanos e socialistas, os maiores problemas estão no Amapá, no Ceará e no Espírito Santo, onde os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e Renato Casagrande, respectivamente, procuram manter proximidade com o governo petista e já deram declarações colocando em dúvida até mesmo a conveniência da candidatura Campos.
Dificuldade parecida ocorre em Goiás, onde o governador tucano Marconi Perillo deverá disputar a reeleição num embate difícil contra o empresário Vanderlan Cardoso, recém-filiado ao PSB. Os Estados de acordo incerto são Minas Gerais e Tocantins, ambos governados pelo PSDB, e Paraíba, sob o PSB.
Disposição
Em Minas, o problema é a falta de nomes dispostos ou viáveis de qualquer uma das duas siglas para concorrer à sucessão de Antônio Anastasia. O prefeito da capital, Márcio Lacerda (PSB), eleito com apoio de Aécio, seria a opção natural, mas diz não querer.
No Tocantins a incógnita é ainda maior. Siqueira Campos, 85 anos, governador pela quarta vez e em condições de disputar a reeleição, até agora não deu qualquer sinal sobre 2014. O PSB, por sua vez, é pequeno - não tem nem sequer um deputado - e tem pouco a oferecer.
Na Paraíba, a situação depende da Justiça. Para poder concorrer, o tucano Cássio Cunha Lima espera entendimento em relação à aplicação da Lei da Ficha Limpa. Se puder disputar, terá como rival o governador Ricardo Coutinho (PSB). Se não puder, há chance de aliança.
Líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS) busca minimizar as dificuldades. Para ele, o pacto nacional não implica uma adesão automática nos Estados. No próprio Rio Grande do Sul, a chance de aliança é zero.
São Paulo O pacto pré-eleitoral entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), simbolizado dias atrás pela foto da dupla num jantar na casa do socialista em Pernambuco, não encontra correspondência em quatro dos 14 Estados governados pelas duas siglas, e parece incerto em ao menos outros três.
Aécio e Campos firmaram um acordo de não agressão para a pré-campanha e combinaram concentrar as artilharias contra o PT e Dilma FOTO: AG BRASIL
As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Presidentes nacionais de seus partidos, Aécio e Campos firmaram um acordo de não agressão para a pré-campanha e combinaram concentrar as artilharias contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.
No universo dos 14 Estados governados por tucanos e socialistas, os maiores problemas estão no Amapá, no Ceará e no Espírito Santo, onde os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e Renato Casagrande, respectivamente, procuram manter proximidade com o governo petista e já deram declarações colocando em dúvida até mesmo a conveniência da candidatura Campos.
Dificuldade parecida ocorre em Goiás, onde o governador tucano Marconi Perillo deverá disputar a reeleição num embate difícil contra o empresário Vanderlan Cardoso, recém-filiado ao PSB. Os Estados de acordo incerto são Minas Gerais e Tocantins, ambos governados pelo PSDB, e Paraíba, sob o PSB.
Disposição
Em Minas, o problema é a falta de nomes dispostos ou viáveis de qualquer uma das duas siglas para concorrer à sucessão de Antônio Anastasia. O prefeito da capital, Márcio Lacerda (PSB), eleito com apoio de Aécio, seria a opção natural, mas diz não querer.
No Tocantins a incógnita é ainda maior. Siqueira Campos, 85 anos, governador pela quarta vez e em condições de disputar a reeleição, até agora não deu qualquer sinal sobre 2014. O PSB, por sua vez, é pequeno - não tem nem sequer um deputado - e tem pouco a oferecer.
Na Paraíba, a situação depende da Justiça. Para poder concorrer, o tucano Cássio Cunha Lima espera entendimento em relação à aplicação da Lei da Ficha Limpa. Se puder disputar, terá como rival o governador Ricardo Coutinho (PSB). Se não puder, há chance de aliança.
Líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS) busca minimizar as dificuldades. Para ele, o pacto nacional não implica uma adesão automática nos Estados. No próprio Rio Grande do Sul, a chance de aliança é zero.
CAMOCIM INFORMADOS
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