Os bancários iniciam, hoje, em todo o País, uma paralisação por tempo indeterminado, objetivando ter, ao menos, algumas de suas reivindicações atendidas.
O movimento foi organizado porque a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu, apenas, um reajuste de 6,1% sobre todas as verbas, que foi rejeitada por unanimidade. “Lamentavelmente, os bancos pagam para ver se a categoria tem mobilização para, através da greve, avançar na contratação e renovação de direitos. Portanto, o momento é de união, de mostrar a força da nossa mobilização e garantir mais conquistas econômicas e sociais”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará (Seeb-CE), Carlos Eduardo Bezerra.
A deflagração da greve segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que avaliou como uma “provocação” a proposta apresentada pela Fenaban, no início deste mês. Além de não atender a nenhuma reivindicação da categoria, os bancos afirmaram que aquela era a última proposta. Os bancários estão pedindo reajuste de 11,93%, piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese), auxílios alimentação e refeição, melhores condições de trabalho, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio educação, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de, pelo menos, 20% de negros e negras.
Com informações do Jornal O Estado.
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