Blogueira de Saboeiro envia nota de repúdio
Quero declarar que tão querendo implantar em Saboeiro a Lei da Mordaça!
A democracia e a cidadania que alegaram querer construir está profundamente ferida, maculada, manchada!
O jornal Folha Semanal e o programa Folha no Rádio são dois canais de comunicação entre o povo de Saboeiro e as autoridades, entre o povo e as empresas prestadoras de serviço, entre o povo de Saboeiro e a luta pelos seus direitos, entre o povo de Saboeiro e a verdade.
O jornal Folha Semanal e o Programa a Folha no Rádio não foram criados dentro de um acordo político, nem nasceram de uma vaidade egoísta. Nasceram de um sonho: o sonho de implantar na Terra do Galo, um degrau a mais de desenvolvimento, uma porta aberta para a discussão, o debate, o diálogo, constituindo assim uma importante ferramenta democrática, exercendo o direito de liberdade de expressão, pautado na ética, na responsabilidade e na veracidade dos fatos.
Quero, portanto, usar do direito de parafrasear a seguinte expressão: “Toda censura é burra! Toda censura é burra, excelentíssimo sr Prefeito! Toda censura é burra digníssimo Sr Vice-Prefeito! Toda censura é burra, meu Saboeiro!
Quando eu era criança, adorava cantarolar o Hino da Independência, e já sentia enorme orgulho no peito quando chegava na parte: “Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil!” Nessa época eu já absorvia o conceito e o ideal de liberdade, mesmo sem entender o preço dessa liberdade.
Nos meus 40 anos de vida, e bem vividos graças a Deus, procurei sempre exercer com liberdade meus atos, minhas escolhas, e é assim que continuará sendo.
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Se fiz escolhas erradas? Sim! Várias! Se ainda farei? Provavelmente. Sou humana, enfim! Já prejudiquei alguém na minha vida? Talvez sim, mas nunca intencionalmente, ou deliberadamente! Mas não me recordo de nenhuma vez que eu tenha me reunido planejando trapaças, puxadas de tapete, perseguição, ou qualquer atitude que venha a ferir a liberdade alheia, nem o seu direito de lutar pela sua sobrevivência.
Alguém me disse recente que o jogo era bruto, porque o prefeito tinha o poder nas mãos, tinha influência, era a grande liderança, podia tudo. Mas eu digo que tem duas forças inegavelmente soberanas: primeiramente Deus, Ele sim é o Todo Poderoso! E depois, o povo! Nas mãos do povo sim, está o verdadeiro poder! O prefeito, o vice-prefeito, vereadores, secretários de governo são EMPREGADOS do povo! É o povo que lhes colocam sentados em seus tronos de poder. Coloca e tira, na hora que bem entender. E eu sou povo! E sem modéstia ouso dizer que estou a frente desse projeto, o Folha Semanal e o Folha no Rádio para representar o povo de Saboeiro, para fazer as vozes de todos nós sermos ouvidas, sem nenhuma intenção de alcançar algum cargo político.
Prefeito, vice-prefeito, não é a mim e ao Mozer que vocês querem calar! Vocês querem calar é a voz da população de Saboeiro! Vocês querem calar é a voz dos moradores do São José, que estão clamando por água! Vocês querem calar é a voz dos moradores quando reclamam da coleta mal feita do lixo, vocês querem calar os funcionário quando reclamam do atraso em seus salários, vocês querem calar os defensores do meio ambiente quando reclamam do lixo no Rio Jaguaribe o nos Caldeirões, vocês querem calar a voz dos mais fracos, dos pobres, que são injustiçados, humilhados e desrespeitados tantas vezes dentro dos órgão públicos dessa cidade, vocês querem calar a juventude que clama por atividades de lazer, esporte e entretenimento, a mesma juventude que clama pelo renascimento da nossa cultura. Vocês querem calar as vozes dos que votaram em vocês.
Vocês querem negar ao povo a oportunidade de elogiar também os seus acertos, as conquistas advindas através de vocês!
Para me atingir, vocês estão sendo capazes de agir de má fé, de atingir pessoas inocentes.
Para me atingir, vocês estão sendo capazes de agir de má fé, de atingir pessoas inocentes.
Que saiba a população de Saboeiro, sede e zona rural, saibam os amigos que nos acompanham pela internet, que a vontade e as palavras de sua excelência o Prefeito Marcondes Ferraz, é que vai acabar comigo! Tirar tudo de mim. Prefeito, que pensamento pequeno para tão grande autoridade! E por qual motivo? Por querer ajudar o povo de minha terra? Por ser imparcial? Por não faltar com a verdade? Ou porque estou colocando o dedo nas feridas da sua administração? Ou porque estou ferindo a sua vaidade? Não se dá conta que tudo que vai em sentido contrário ao que é bom para o povo, é contra o povo? Não se dá conta que eu fui também responsável por colocar vossa excelência no poder?
Eu que nunca tinha andado nas ruas com bandeira de nenhum candidato, saí nas ruas abraçando a sua campanha, gritando com toda garra o número 45. E hoje sou perseguida por isso? Aliás, quero dizer que o jornal e o programa de rádio não são na verdade o motivo primeiro dessa perseguição. Isso já vem muito de antes, pelo trabalho imparcial que tenho feito no meu blog. Sempre, quando eu colocava uma matéria que mostrava atitudes erradas da oposição, seu grupo me aplaudia e eu era a mocinha da história. Mas, quando eu colocava uma matéria apontando falha em algum ponto da administração, ou mostrando os problemas enfrentados pelas comunidades, eu passo a ser a vilã. É esse o seu conceito de cidadania, prefeito?
Os senhores que estão aí encabeçando essa luta covarde, promíscua pra me destruir não percebem que nas críticas é que temos a oportunidade de avaliar nossas atitudes, rever nossos conceitos, melhorar nossas ações? Os senhores são homens públicos, e o povo tem total direito, sejam adversários, aliados, funcionários, todos têm o direito de avaliar suas ações.
Em nenhum momento, e desafio que provem o contrário, nós usamos o jornal ou o programa na rádio para denegrir a moral, o nome de quem quer que seja. Os elogios, as críticas, as observações, as reivindicações são referentes às pessoas institucionais que vocês representam.
Saibam todos que o Mozer foi pro paredão: Sim, ele foi jogado numa parede, e sob ameaça de tirar dele o salário que sustenta sua família, ele foi obrigado, ainda que com a dignidade ferida e o coração sangrando, de se afastar do jornal e do programa.
E daí, se seguiu uma séria de atitudes que causariam vergonha aos seus ancestrais, se fossem vivos para testemunhar tamanhas atrocidades. Tirar os nosso salários é até admissível. De minha parte eu compreendo perfeitamente, pela função que eu exercia, mas, daí, a sair ligando para as lideranças de todos os municípios vizinhos, pedindo para se forem procurados por nós não fazer nenhuma parceria, sair visitando um a um, ou telefonando para as pessoas que fazem publicidade no nosso jornal e no programa, para não fazerem, aí, meus caríssimos, já é descer muitos degraus numa coisa chamada seriedade.
Propor a uma pessoa que se aproxime de mim e da diretora da rádio Canta Galo, se infiltrar, como foi o termo usado na tal proposta, e semear a discórdia, mentir, simular que havia uma inveja de uma parte pra outra em relação a audiência de nossos programas, promover uma intriga com o intuito sujo de que, havendo uma briga entre eu e a diretora da rádio, nós perdêssemos o contrato com a emissora, e assim, não podermos fazer o programa, é descer muitos degraus numa coisa chamada decência!
De repente também, o Erlione, que até agora lutara por um emprego, recebeu enfim a proposta de emprego, com a condição de não juntar-se ao nosso grupo. Conveniente, não é, caríssimos ouvintes e eleitores do Folha semanal.
Enfim, para descer um pouco mais, a sua excelência, o prefeito municipal, está querendo intervir na realização da minha cirurgia bariátrica, que eu consegui diretamente com o vice-governador Domingos Filho, em uns dos encontros de jornalistas que participei. Cirurgia essa, que não é só por vaidade, é questão se saúde.
Quero saber é qual é o argumento que estão usando nesses contatos que estão fazendo aí, com prefeitos, comerciantes… Todos os áudios dos nossos programas estão gravados e vão ser postados na internet. Todos os jornais foram impressos e tem a versão online, onde todos poderão procurar ali neles algum registro de politicagem, de insultos pessoais.
Querem tirar de mim, não é só o salário. Querem tirar de mim, e dos outros que fazem o Folha, os que não se renderem às suas ameaças, o direito de sermos saboeirenses, o direito de vivermos aqui, o direito de trabalhar, de buscar nossos sustento. Será que querem tirar nossa vidas também? Ditadura! Esse tempo de mordaça já passou, minha gente! Não vivemos mais na época das cavernas. Eu vou continuar fazendo meu trabalho. Vou continuar defendendo meu direito de cidadã, e vou continuar trabalhando da forma como venho trabalhando, sem erguer bandeira política, sem mascarar a realidade, sem esconder a verdade, elogiando vocês, quando merecerem, mas criticando quando também merecerem. Hoje sim, vocês podem me considerar adversária, mas não me julguem aliada política de ninguém, porque não estou fechando acordo político com ninguém.
Se os senhores não podem me respeitar pelo fato de eu ser mulher, por ser saboeirense e por ter sido aliada de vocês até 4 dias atrás, me respeitem pelo fato de eu não ser alienada! Me respeitem pelo fato de eu não ser burra! Me respeitem pela minha coragem, porque os maiores líderes do mundo respeitam a quem eles julgam adversários.
O programa vai continuar no ar, e o jornal também vai continuar. Ele pode até ter edições mais demoradas, deixar de ser semanal, por um tempo, mas ele não vai acabar. Que seja a população saboeirense que me julgue. Se a população decidir que eu estou fazendo errado, se manifeste. Se a maioria achar que esse programa deve parar, eu paro, com toda dignidade que eu tenho. Mas, se vocês entenderem que esse programa é bom pra sociedade saboeirense, também se manifestem, e somem força comigo, porque acabar comigo depende muito mais de fechar algumas portas, depende muito mais que tirar meu salário. E eu vou andar nas ruas como sempre andei, de cabeça erguida. Não vou andar com segurança porque não tenho como contratar um segurança particular, as portas da minha casa vão continuar abertas. O meu escudo é o Senhor Jesus, a minha fortaleza é o amor de Deus.
Podem muitos que eu julgava amigos me abandonar, mas se eu tiver Deus na minha vida, eu terei tudo! E quando o diabo fecha uma porta, Deus abre muitas janelas! Grande é o poder de Deus e da força do bem!
Aécia Leal.
CAMOCIM INFORMADOS
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