Bancada cearense define rumos
Há distanciamento entre as principais legendas no Estado e a aproximação com os candidatos de oposição
Brasília (Sucursal). As relações cada vez mais difíceis entre PSB e PT têm abalado a confiança da bancada cearense no Congresso quanto aos rumos das eleições de 2014.
O senador Eunício Oliveira (PMDB) tentará nas próximas eleições o governo do Estado, enquanto Inácio Arruda (PCdoB) pode optar pela Câmara FOTO: ALEX COSTA
A maioria dos deputados pretende voltar à Câmara, enquanto por parte dos senadores os destinos estão bem traçados: Eunício Oliveira (PMDB) tentará o governo do Estado, José Pimentel (PT) tem mais quatro anos de mandato pela frente e Inácio Arruda (PCdoB) tem um quadro difícil para reeleição, podendo vir a optar pela Câmara.
As ambições da bancada da Câmara se mostram um jogo de xadrez de difícil previsão, com o distanciamento entre as principais legendas no Estado e a aproximação explícita dos candidatos de oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) e o presidente do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Brasília (Sucursal). As relações cada vez mais difíceis entre PSB e PT têm abalado a confiança da bancada cearense no Congresso quanto aos rumos das eleições de 2014.
O senador Eunício Oliveira (PMDB) tentará nas próximas eleições o governo do Estado, enquanto Inácio Arruda (PCdoB) pode optar pela Câmara FOTO: ALEX COSTA
A maioria dos deputados pretende voltar à Câmara, enquanto por parte dos senadores os destinos estão bem traçados: Eunício Oliveira (PMDB) tentará o governo do Estado, José Pimentel (PT) tem mais quatro anos de mandato pela frente e Inácio Arruda (PCdoB) tem um quadro difícil para reeleição, podendo vir a optar pela Câmara.
As ambições da bancada da Câmara se mostram um jogo de xadrez de difícil previsão, com o distanciamento entre as principais legendas no Estado e a aproximação explícita dos candidatos de oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) e o presidente do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
ROSE ANE SILVEIRA
REPÓRTER
REPÓRTER
CAMOCIM INFORMADOS
Para o deputado Danilo Forte (PMDB) falar em processo eleitoral neste momento é fazer especulações. Ele é candidato assumido à reeleição, mas afirma que para fazer uma análise aprofundada do quadro político é preciso levar vários fatores em consideração. "A começar que o governo Dilma ainda não acabou. Existe uma situação política a ser vencida. Acho que só no começo do ano que vem poderemos falar em alianças".
Neste meio de campo, continua cabendo à família Ferreira Gomes o destino da maioria dos políticos cearenses, que veem com preocupação o apoio demonstrado pelo governador Cid Gomes à reeleição da presidente da República, Dilma Roussef, contra a vontade de seu partido que quer lançar Eduardo Campos ao Planalto.
Entre os deputados que já decidiram que tentarão a reeleição estão, além de Danilo Forte, André Figueiredo (PDT), Eudes Xavier (PT), Gorete Pereira (PR), João Ananias (PCdoB), José Airton (PT) e José Linhares (PP), Chico Lopes (PCdoB) e o decano da bancada, o deputado Mauro Benevides (PMDB).
O deputado Antônio Bahlmann informa que seu futuro ainda não está definido. "Falta ainda conversar com o partido". Segundo a assessoria do deputado Ariosto Holanda (PSB), ele enfrenta problemas de saúde e ainda não definiu o que fará.
Favorito
Candidato favorito à disputa a única vaga a ser aberta no Senado neste ano, o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, escorrega na hora de falar de seu futuro político. "O objetivo, a princípio, é cumprir o mandato atual com êxito, não estou pensando em eleição no momento". A situação de Guimarães é considerada confortável, já que no Processo de Eleições Diretas do Estado ele é apontado como nome forte. Disputam a presidência do PT Cearense: Antônio Ibiapino, Eudes Baima, Francisco de Assis Diniz, Guilherme Sampaio e José Maria Castro.
Se a situação de Guimarães nos bastidores é considerada confortável, a de Eudes Xavier é preocupante, já que sua principal cabo eleitoral, a ex-prefeita Luizianne Lins, está fora do governo e enfrenta desgaste profundo em sua imagem.
O governador Cid Gomes já informou que não disputará nenhum cargo eletivo, devendo ir para o Banco Mundial. Ciro Gomes deve ir para a Europa. Desta forma, os votos carreados pela família são alvo de disputa. O vice-governador Domingos Filho (que deixará o PMDB) quer a vaga no Palácio da Abolição. O secretário da Fazenda Mauro Filho do PSB espera contar com o apoio de Cid e da sua legenda.
ROSE ANE SILVEIRA
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CAMOCIM INFORMADOS
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