governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), determinou silêncio temporário ao partido diante das ameaças veladas de expulsão de seus afilhados políticos com cargos no governo federal. Por ora, o pré-candidato à Presidência não cogita retirar os aliados instalados na Esplanada dos Ministérios. Então, só resta silêncio total.
Duas
Atualmente, o PSB controla duas pastas: Integração Nacional, ocupada por Fernando Bezerra Coelho (PE), da cota de Eduardo Campos, e a Secretaria dos Portos, chefiada por Leônidas Cristino (CE), indicado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes.
Atualmente, o PSB controla duas pastas: Integração Nacional, ocupada por Fernando Bezerra Coelho (PE), da cota de Eduardo Campos, e a Secretaria dos Portos, chefiada por Leônidas Cristino (CE), indicado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes.
Articulação
Eduardo Campos passou o fim de semana ao telefone avaliando o que fazer. Por ora, a orientação no PSB é deixar que a presidente tome a decisão da separação.
Eduardo Campos passou o fim de semana ao telefone avaliando o que fazer. Por ora, a orientação no PSB é deixar que a presidente tome a decisão da separação.
Desconforto
Reservadamente, o pessebista mostra incômodo com o movimento liderado por uma ala do PT que defende o desembarque imediato da sigla –que integra a base aliada de Dilma Rousseff– do primeiro escalão do governo.
Reservadamente, o pessebista mostra incômodo com o movimento liderado por uma ala do PT que defende o desembarque imediato da sigla –que integra a base aliada de Dilma Rousseff– do primeiro escalão do governo.
PMDB pressiona
A pressão é encorajada pelo PMDB, de Michel Temer, que deseja ampliar o espaço na administração e se consolidar como parceiro preferencial petista no projeto reeleitoral de Dilma em 2014.
A pressão é encorajada pelo PMDB, de Michel Temer, que deseja ampliar o espaço na administração e se consolidar como parceiro preferencial petista no projeto reeleitoral de Dilma em 2014.
Divididos
Setores do partido defendem a entrega dos cargos, mas outras alas querem transferir esse ônus ao Palácio do Planalto e fechar o quanto antes um pacto com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), outro possível candidato presidencial, de apoio mútuo em um eventual segundo turno contra a petista.
Setores do partido defendem a entrega dos cargos, mas outras alas querem transferir esse ônus ao Palácio do Planalto e fechar o quanto antes um pacto com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), outro possível candidato presidencial, de apoio mútuo em um eventual segundo turno contra a petista.
Prudência
É justamente contra essa antecipação dos acordos eleitorais desfavoráveis ao projeto de reeleição que Lula tem operado. Na última sexta-feira, durante reunião com a presidente e demais integrantes do núcleo político, o assunto foi tratado mas não houve decisão de rompimento. O ex-presidente Lula pediu mais prudência ao tratar do tema.
É justamente contra essa antecipação dos acordos eleitorais desfavoráveis ao projeto de reeleição que Lula tem operado. Na última sexta-feira, durante reunião com a presidente e demais integrantes do núcleo político, o assunto foi tratado mas não houve decisão de rompimento. O ex-presidente Lula pediu mais prudência ao tratar do tema.
Sobra pressão
No PT e no governo, sobra pressão para que Campos seja riscado da lista de aliados. A própria Dilma nunca esteve tão sensível a essa ideia, uma vez que ficou contrariada ao ver Campos aparecendo em foto posada com Aécio durante um jantar na residência do pernambucano no mês passado. A presidente interpretou a imagem como o sinal de que PSB e PSDB farão dobradinha contra ela em 2014, em eventual segundo turno.
No PT e no governo, sobra pressão para que Campos seja riscado da lista de aliados. A própria Dilma nunca esteve tão sensível a essa ideia, uma vez que ficou contrariada ao ver Campos aparecendo em foto posada com Aécio durante um jantar na residência do pernambucano no mês passado. A presidente interpretou a imagem como o sinal de que PSB e PSDB farão dobradinha contra ela em 2014, em eventual segundo turno.
Mesmo direito
A correligionários, Eduardo Campos tem dito que ninguém pode proibi-lo de conversar com políticos, muito menos recebê-los, da mesma forma que Lula foi à casa de Paulo Maluf (PP-SP) em 2012.
A correligionários, Eduardo Campos tem dito que ninguém pode proibi-lo de conversar com políticos, muito menos recebê-los, da mesma forma que Lula foi à casa de Paulo Maluf (PP-SP) em 2012.
Com informação do Folha Online
MINHA PRESIDENTA, TIRA ESSE JUDAS LOGO DOS MINISTÉRIOS, ELES ESTÃO QUERENDO FAZER A POLÍTICA DELES ENCIMA DOS MINISTÉRIOS A QUAL FOI DADO.
DEMITAM LOGO ESSE CAMARADA TRAIRÁS.
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