Confecção e têxteis geram R$ 11,5 bi
Em 2012, a produção das indústrias têxtil e de confecção foi de 176,2 mil ton e 628,8 mi de peças, respectivamenteResponsável pela geração de 115 mil empregos diretos e indiretos no Ceará, somente no ano passado, os setores têxtil e de confecções se apresentam como indispensáveis não só para a economia local, mas também para a nacional. Segundo indicadores do Anuário da Moda do Ceará 2012/2013, publicação do Diário do Nordeste, a produção desses dois segmentos somaram R$ 11,5 bilhões.
O Anuário da Moda do Ceará 2012/2013, publicação do Diário do Nordeste, mostra que as mulheres consomem 62,2% da produção de vestuário no Estado, sendo 49,7% o público feminino adulto e 12,5% o feminino infantil FOTO: WALESKA SANTIAGO
São mais de 1.700 empresas, número que representa o grande potencial do Estado. Em 2012, a produção das indústrias têxtil e de confecção foram, respectivamente, 176,2 mil toneladas e 628,8 milhões de peças. A maioria das empresas da cadeia têxtil (54,2%) opera em três turnos de trabalho, em especial as de tecelagem e beneficiamento. Já no setor confeccionista, boa parte atua em um único turno, com destaque para as empresas de vestuário.
A maioria das fábricas instaladas no Estado são aquelas que se dedicam à produção de artigos de vestuário, representando 91% do universo empresarial cearense. E esse número vem crescendo ano após ano, principalmente no grupo das empresas de microporte, que somam 68%. Já aquelas consideradas pelo Anuário como de pequeno porte somam 28%, as médias 4% e as grandes menos de 1% de empresas em 2012.
Assim como cresce o número de empresas, o emprego formal no setor de vestuário também vem apresentando evolução. Em comparação com 2008, o ano passado teve aumento considerável de 17,7%. As microempresas responderam por 20,3% dos empregos, as pequenas 34,4%, as médias 24,2%, e as grandes por 21,1%.
Produção
Em 2012, a produção de vestuário foi de 500,6 milhões de peças, o que representa crescimento de 14,9% em relação ao volume produzido em 2008. As roupas casuais são a maioria, registrando 48,6% do total produzido no ano passado. Em seguida vêm, respectivamente, as roupas íntimas (17,2%) e as esportivas (13,8%).
O público feminino absorve 62,2% da produção de vestuário no Ceará (49,7% feminino adulto e 12,5% feminino infantil). O masculino participa com 34,7% (26,1% masculino adulto e 8,6% masculino infantil). Para o uso do bebê de até dois anos de idade, foram destinados 3,1% da produção de 2012. Esses resultados estão bem alinhados com as médias observadas no conjunto da produção nacional.
O consumo aparente de vestuário, calculado em volume de peças, cresceu 15,7% de 2008 a 2012. Já a evolução da participação das importações sobre o consumo aparente subiu de 0,3% para 1% em igual período.
O consumo interno de vestuário, medido em dólares, recuou 9,6% no ano passado frente a 2011. Já no período de 2008 a 2012 - impulsionado pelo crescimento das vendas (35,8%) pela queda das exportações (32,2%) e pelo aumento das importações (219,4%) - o crescimento foi de 36,4%.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus de Senhoras no Estado do Ceará (Sindconfecções-CE), Marcus Venicius Rocha Silva, as fábricas cearenses que atuam nos segmentos têxtil e de confecção estão focando em empresas de marca própria, ao invés de priorizar grandes magazines.
"Precisamos de mais condições que nos ajudem a ser mais competitivos. Diante do cenário, as projeções para os resultados ao fim deste ano não são tão positivas", declara Marcus Venicius. Segundo ele, a queda em certos indicadores está ligada ao desaquecimento das economias nacional e mundial, bem como uma carga tributária maior no Ceará em relação a estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Goiás, por exemplo.
O Anuário da Moda do Ceará 2012/2013, publicação do Diário do Nordeste, mostra que as mulheres consomem 62,2% da produção de vestuário no Estado, sendo 49,7% o público feminino adulto e 12,5% o feminino infantil FOTO: WALESKA SANTIAGO
São mais de 1.700 empresas, número que representa o grande potencial do Estado. Em 2012, a produção das indústrias têxtil e de confecção foram, respectivamente, 176,2 mil toneladas e 628,8 milhões de peças. A maioria das empresas da cadeia têxtil (54,2%) opera em três turnos de trabalho, em especial as de tecelagem e beneficiamento. Já no setor confeccionista, boa parte atua em um único turno, com destaque para as empresas de vestuário.
A maioria das fábricas instaladas no Estado são aquelas que se dedicam à produção de artigos de vestuário, representando 91% do universo empresarial cearense. E esse número vem crescendo ano após ano, principalmente no grupo das empresas de microporte, que somam 68%. Já aquelas consideradas pelo Anuário como de pequeno porte somam 28%, as médias 4% e as grandes menos de 1% de empresas em 2012.
Assim como cresce o número de empresas, o emprego formal no setor de vestuário também vem apresentando evolução. Em comparação com 2008, o ano passado teve aumento considerável de 17,7%. As microempresas responderam por 20,3% dos empregos, as pequenas 34,4%, as médias 24,2%, e as grandes por 21,1%.
Produção
Em 2012, a produção de vestuário foi de 500,6 milhões de peças, o que representa crescimento de 14,9% em relação ao volume produzido em 2008. As roupas casuais são a maioria, registrando 48,6% do total produzido no ano passado. Em seguida vêm, respectivamente, as roupas íntimas (17,2%) e as esportivas (13,8%).
O público feminino absorve 62,2% da produção de vestuário no Ceará (49,7% feminino adulto e 12,5% feminino infantil). O masculino participa com 34,7% (26,1% masculino adulto e 8,6% masculino infantil). Para o uso do bebê de até dois anos de idade, foram destinados 3,1% da produção de 2012. Esses resultados estão bem alinhados com as médias observadas no conjunto da produção nacional.
O consumo aparente de vestuário, calculado em volume de peças, cresceu 15,7% de 2008 a 2012. Já a evolução da participação das importações sobre o consumo aparente subiu de 0,3% para 1% em igual período.
O consumo interno de vestuário, medido em dólares, recuou 9,6% no ano passado frente a 2011. Já no período de 2008 a 2012 - impulsionado pelo crescimento das vendas (35,8%) pela queda das exportações (32,2%) e pelo aumento das importações (219,4%) - o crescimento foi de 36,4%.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus de Senhoras no Estado do Ceará (Sindconfecções-CE), Marcus Venicius Rocha Silva, as fábricas cearenses que atuam nos segmentos têxtil e de confecção estão focando em empresas de marca própria, ao invés de priorizar grandes magazines.
"Precisamos de mais condições que nos ajudem a ser mais competitivos. Diante do cenário, as projeções para os resultados ao fim deste ano não são tão positivas", declara Marcus Venicius. Segundo ele, a queda em certos indicadores está ligada ao desaquecimento das economias nacional e mundial, bem como uma carga tributária maior no Ceará em relação a estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Goiás, por exemplo.
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