terça-feira, 22 de outubro de 2013

"Capacitação com foco na inclusão"


LUCAS FIGUEIREDO
     
Grandes empresas do Rio oferecem cursos para pessoas com deficiência
  
Diana Figueiredo
      
O Brasil tem 44 milhões de deficientes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, mais da metade desse contingente, 23,7 milhões de cidadãos, não está no mercado de trabalho. Para aumentar o número de pessoas com deficiência em seus quadros, as grandes empresas têm investido na qualificação dos profissionais para a posterior contratação.
      
Não exigimos experiência, mas um potencial de desenvolvimento. A pessoa é contratada e passa por um treinamento antes de ser alocada em alguma área explica Denise Vaz, gerente de Recursos Humanos da CSA.
  
A siderúrgica foi a primeira empresa do país a cumprir a Lei 8.213/1991, que estabelece cotas para deficientes no quadro das companhias. Do total de 2.677 funcionários, 5,11% têm algum tipo de limitação física. Esses profissionais passam por um treinamento no Senai, e, depois, são encaminhados à CSA, onde recebem ensinamentos específicos.
      
Quem também oferece qualificação é a empresa de telefonia Oi. O treinamento tem duração de quatro meses, com carga horária de quatro horas diárias. Desde que foi lançado, no ano passado, todos os 50 participantes foram efetivados.
      
Aline Mendes, de 30 anos, deficiente auditiva, participa da capacitação.
      
No curso, temos aulas de atendimento ao cliente, postura, dinâmicas de grupo e apoio psicológico. Estou conhecendo as várias áreas e observando as vagas internas. Gostaria de trabalhar no setor de Recursos Humanos explica a advogada, que diz ter tido dificuldades para conseguir uma vaga de emprego por sofrer preconceito.

Aline Mendes é deficiente auditiva e está participando do curso de capacitação oferecido pela Oi
Cotas: Empresas precisam destinar de 2% a 5% das vagas para deficientes
Publicado em 22/10/2013 no Extra.


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