quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Congresso

Após novos protestos, Projeto sobre terceirização segue direto ao plenário da Câmara
Após novos protestos, Projeto sobre terceirização segue direto ao plenário da CâmaraA votação do projeto de lei (PL) sobre terceirização vai ao plenário da Câmara sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com o presidente da comissão, Décio Lima (PT-SC), a decisão de levar o texto diretamente ao plenário foi um acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e líderes partidários.
Protestos
Nesta quarta-feira  (4), pelo segundo dia consecutivo, a reunião da CCJ foi suspensa devido a protestos de grupos de trabalhadores de centras sindicais pela retirada do PL da pauta. Pela manhã, o acesso à Câmara e à comissão estavam interrompidos pela quantidade de manifestantes na entrada de um dos anexos da Casa.
Próxima semana
Lima informou que, na próxima terça-feira (10), será apresentado um requerimento de urgência para que o projeto seja votado. “A matéria só seria conclusiva na CCJ se houvesse acordo. Como não há, o projeto naturalmente seria objeto de recurso para análise no plenário. Então, vamos encurtar a tramitação”, explicou o presidente da CCJ.
Ainda hoje?
Paralelamente, está sendo discutida a possibilidade de uma reunião hoje à tarde entre o presidente da Câmara e líderes sindicais para discutir o acesso dos trabalhadores ao plenário na próxima semana.
Antes
Na terça-feira  (3), sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), contrários ao projeto, entraram em confronto com as polícias Legislativa e Militar. Parte do grupo que não conseguiu ter acesso à CCJ forçou a entrada e teve que ser contida pela polícia.
“Ficamos do lado do fora da Câmara dos Deputados por causa da forte repressão policial. Não é possível que a classe trabalhadora continue apanhando da Polícia Legislativa e da Polícia Militar na porta da Câmara. Quando os empresários vêm, são bem recebidos, não acontece violência nem repressão nenhuma. Quando somos nós, trabalhadores, somos recebidos a cacetadas e gás de pimenta”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.
2014
A CUT informou ontem que vai orientar seus filiados a não votar, nas eleições ano que vem, nos deputados que se manifestarem favoravelmente ao projeto de lei.
Com informações da Agência Brasil
CAMOCIM INFORMADOS

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