Após novos protestos, Projeto sobre terceirização segue direto ao plenário da Câmara
A votação do projeto de lei (PL) sobre terceirização vai ao plenário da Câmara sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com o presidente da comissão, Décio Lima (PT-SC), a decisão de levar o texto diretamente ao plenário foi um acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e líderes partidários.
Protestos
Nesta quarta-feira (4), pelo segundo dia consecutivo, a reunião da CCJ foi suspensa devido a protestos de grupos de trabalhadores de centras sindicais pela retirada do PL da pauta. Pela manhã, o acesso à Câmara e à comissão estavam interrompidos pela quantidade de manifestantes na entrada de um dos anexos da Casa.
Nesta quarta-feira (4), pelo segundo dia consecutivo, a reunião da CCJ foi suspensa devido a protestos de grupos de trabalhadores de centras sindicais pela retirada do PL da pauta. Pela manhã, o acesso à Câmara e à comissão estavam interrompidos pela quantidade de manifestantes na entrada de um dos anexos da Casa.
Próxima semana
Lima informou que, na próxima terça-feira (10), será apresentado um requerimento de urgência para que o projeto seja votado. “A matéria só seria conclusiva na CCJ se houvesse acordo. Como não há, o projeto naturalmente seria objeto de recurso para análise no plenário. Então, vamos encurtar a tramitação”, explicou o presidente da CCJ.
Lima informou que, na próxima terça-feira (10), será apresentado um requerimento de urgência para que o projeto seja votado. “A matéria só seria conclusiva na CCJ se houvesse acordo. Como não há, o projeto naturalmente seria objeto de recurso para análise no plenário. Então, vamos encurtar a tramitação”, explicou o presidente da CCJ.
Ainda hoje?
Paralelamente, está sendo discutida a possibilidade de uma reunião hoje à tarde entre o presidente da Câmara e líderes sindicais para discutir o acesso dos trabalhadores ao plenário na próxima semana.
Paralelamente, está sendo discutida a possibilidade de uma reunião hoje à tarde entre o presidente da Câmara e líderes sindicais para discutir o acesso dos trabalhadores ao plenário na próxima semana.
Antes
Na terça-feira (3), sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), contrários ao projeto, entraram em confronto com as polícias Legislativa e Militar. Parte do grupo que não conseguiu ter acesso à CCJ forçou a entrada e teve que ser contida pela polícia.
Na terça-feira (3), sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), contrários ao projeto, entraram em confronto com as polícias Legislativa e Militar. Parte do grupo que não conseguiu ter acesso à CCJ forçou a entrada e teve que ser contida pela polícia.
“Ficamos do lado do fora da Câmara dos Deputados por causa da forte repressão policial. Não é possível que a classe trabalhadora continue apanhando da Polícia Legislativa e da Polícia Militar na porta da Câmara. Quando os empresários vêm, são bem recebidos, não acontece violência nem repressão nenhuma. Quando somos nós, trabalhadores, somos recebidos a cacetadas e gás de pimenta”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.
2014
A CUT informou ontem que vai orientar seus filiados a não votar, nas eleições ano que vem, nos deputados que se manifestarem favoravelmente ao projeto de lei.
A CUT informou ontem que vai orientar seus filiados a não votar, nas eleições ano que vem, nos deputados que se manifestarem favoravelmente ao projeto de lei.
Com informações da Agência Brasil
CAMOCIM INFORMADOS
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