quarta-feira, 31 de julho de 2013

SEM RUMO.

Falta de apoio político obriga Marina se arriscar em candidatura solo


A ex-senadora Marina Silva, que luta para conseguir credenciar a sigla Rede Sustentabilidade, reconhece a falta de palanques estaduais relevantes, para garantir uma candidatura forte na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014.
Essa situação foi um problema em 2010 para Marina, que ficou em terceiro lugar na disputa pela vaga de presidente, com 19,3% dos votos válidos. Hoje a falta de apoios estaduais é vista como um desafio para 2014, pois pode ocasionar o mesmo resultado do último pleito.
Marina está sem legenda desde 2011, quando rompeu com o PV. Atualmente, com apoio de seu grupo ela articula a montagem da Rede, mas só no início deste ano começou a coletar as 492 mil assinaturas necessárias para tirar a legenda do papel.
Para que Marina se candidate, é necessário que seu novo partido passe por todo o processo burocrático de aprovação na Justiça Eleitoral até o início de outubro deste ano.
Alguns políticos, que ensaiavam ingressar na Rede, recuaram da decisão devido o tempo de propaganda eleitoral na TV, que é calculado com base no número de deputados federais que a legenda possui. Agora com o número de filiação de deputados federais menor do que a dos seis previstos até há alguns meses, Marina teria pouco mais de 1 minuto em cada bloco de 25 minutos, menos do que o já pequeno espaço que teve em 2010 (1min23s).
Porém, os aliados de Marina esperam que a insatisfação das ruas favoreça a ex-senadora. Segundo o Datafolha, Marina subiu de 16% para 23% das intenções de voto após os protestos.
Outra ferramenta é a internet, recurso utilizado por Marina em 2010. Na época a arrecadação foi pífia: R$ 170 mil, menos de 0,6% do gasto total.

Fonte: Ceará Agora
CAMOCIM INFORMADOS

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