Trabalhadores da Grandene Fortaleza realizam ato de preparação da greve |
Na tarde de 7 de Novembro, o
Sindicato dos Sapateiros do Ceará acompanhou
a mobilização de trabalhadores(as) da empresa Grendene.
O ato teve início às
15h e teve o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE) e do
Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Complementar do Estado do Ceará (Sintraafor).
A atividade foi
organizada pelo sindicato, após deliberação do estado de greve em assembléia e
denuncia a postura da Grandene na negociação da Campanha Salarial 2013/2014 da
categoria.
Após três reuniões
realizadas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE CE), as
negociações foram rompidas.
Os trabalhadores
relataram aos dirigentes que recebem baixos salários mesmo tendo um ritmo de
produção de 50 mil pares diário de sapatos. Segundo a categoria, auxiliares de
produção já recebem o piso salarial no contracheque, mesmo sem o fechamento do
acordo.
Outro item
questionado pelos trabalhadores é a cesta-básica, que é entregue pela empresa
com cada vez menos qualidade e quantidade de itens, Paiva Neves, diretor do
sindicato e funcionário da Grendene, afirma que a fábrica instalou-se em
Fortaleza em 1991, e na época “encontrávamos na cesta básica até carne de sol e
duas latas de leite ninho, com o tempo os produtos da cesta foram trocados e
até diminuíram”.
Dirigentes são
expulsas da fábrica por escrito em uma folha de caderno, Os trabalhadores
também denunciaram a expulsão de duas dirigentes do sindicato que trabalham na
empresa por que utilizam o adesivo de greve dentro da fábrica. Diz o bilhete:
“Na última sexta-feira, 1º de novembro as companheiras de luta, Cristiane e
Helena foram expulsas da empresa que elas trabalham por se expressarem sobre a
greve, as mesmas estavam com o adesivo no peito e foram humilhadas, assediada
moralmente e posta para fora da área de produção (SIC)".
CAMOCIM INFORMADOS
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