Ceará lidera índice de mortes no NE
Fortaleza e outras dez cidades do Estado estão em alerta; Baturité, Canindé e Tauá têm situação de risco
O Ministério da Saúde divulgou, ontem (19), mapa da dengue, que aponta o Ceará como o Estado de maior índice de óbitos do Nordeste. Em 2013, foram contabilizados 54 casos de morte pelo Aedes aegypti, mais que o dobro de ocorrências na Bahia, que ficou em segundo lugar, com 21 mortes. Além disso, o Ceará também está no topo da lista dos casos graves. Neste ano, foram 159 vítimas da doença.
A pesquisa, elaborada pelo Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, foi realizada entre 1º de outubro e 8 de novembro. Os dados foram apurados em 1.315 cidades, visando encontrar os focos de reprodução do mosquito.
Neste ano, já foram registrados 26 casos de óbitos apenas em Fortaleza e, apesar da dengue não ter sido tratada como uma grande epidemia, se prepara para combater o mosquito transmissor da doença. De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), a capital cearense está entre as 11 do Estado que apresentam situação de alerta. As outras são Acaraú, Cascavel, Crateús, Horizonte, Limoeiro do Norte, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Parambu e Tianguá.
No Ceará, três municípios estão em situação de risco da dengue - Baturité, Canindé e Tauá, que apresentam mais de 4% dos domicílios com larvas do mosquito. Ao todo, foram analisadas 19 cidades cearenses. Em 11 delas, os mosquitos foram encontrados em 1% a 3,9% dos imóveis, ou seja, situação de alerta.
O levantamento indicou três situações diferentes. O primeiro é a "de risco", quando mais de 4% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito. O segundo é o "estado de alerta", quando os imóveis pesquisados apresentam índice de 1% a 3,9%, e "satisfatório", quando fica abaixo de 1%.
Segundo as pesquisas, a Capital apresentou um índice de 1,6%, o que já pode ser considerado estado de alerta.
A pesquisa, elaborada pelo Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, foi realizada entre 1º de outubro e 8 de novembro. Os dados foram apurados em 1.315 cidades, visando encontrar os focos de reprodução do mosquito.
Neste ano, já foram registrados 26 casos de óbitos apenas em Fortaleza e, apesar da dengue não ter sido tratada como uma grande epidemia, se prepara para combater o mosquito transmissor da doença. De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), a capital cearense está entre as 11 do Estado que apresentam situação de alerta. As outras são Acaraú, Cascavel, Crateús, Horizonte, Limoeiro do Norte, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Parambu e Tianguá.
No Ceará, três municípios estão em situação de risco da dengue - Baturité, Canindé e Tauá, que apresentam mais de 4% dos domicílios com larvas do mosquito. Ao todo, foram analisadas 19 cidades cearenses. Em 11 delas, os mosquitos foram encontrados em 1% a 3,9% dos imóveis, ou seja, situação de alerta.
O levantamento indicou três situações diferentes. O primeiro é a "de risco", quando mais de 4% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito. O segundo é o "estado de alerta", quando os imóveis pesquisados apresentam índice de 1% a 3,9%, e "satisfatório", quando fica abaixo de 1%.
Segundo as pesquisas, a Capital apresentou um índice de 1,6%, o que já pode ser considerado estado de alerta.
Prevenção
Ações para a prevenção da doença em Fortaleza já são providenciadas para combater a reprodução do mosquito transmissor, de acordo com informações do gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde, Nélio Moraes.
"Serão 760 agentes de endemias espalhados por todos os bairros. Para cada micro-área, um agente de endemias. Cada um será responsável por cerca de 800 imóveis por ciclo. Os moradores de cada bairro terão contato direto com o seu agente, que vai monitorar o que está acontecendo e, a partir de um trabalho de rotina, fará o retrato fiel da situação de cada localidade", explica Moraes. Conforme o gerente, Fortaleza contará com um grupo de 178 pessoas vinculadas à mobilização, trabalhando nas escolas e comunidades para a conscientização da população.
Neste ano, o vírus da dengue que mais afetou a população foram os dos tipos Den-1 e Den-4. No próximo ano, o mesmo vírus ainda pode ser ameaça. "O Den-4, possivelmente, continuará a ameaçar. É provável que seja, mais uma vez, um sorotipo predominante", alerta Moraes.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Saúde do Estado, mas, conforme a assessoria, o órgão está sem o coordenador de políticas específicas da área, que seria a pessoa indicada para falar sobre o assunto.
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