Luiz Carlos Azenha, viomundo
“Fizemos lá [no Nordeste] o que o companheiro Alckmin não fez em São Paulo”, disse a presidente Dilma Rousseff num encontro em Brasília com o diretor regional de Jornalismo da TV Record, João Beltrão.
Ela se referia a um projeto que, aparentemente, vai acabar virando tema na campanha eleitoral, diante da falta d’água em São Paulo: a instalação de cisternas no Nordeste por parte do governo federal.
O governador paulista, Geraldo Alckmin, é acusado por adversários de não ter feito os investimentos necessários para evitar uma crise no abastecimento de água.
Por outro lado, no Nordeste, até o final do mandato Dilma deverá entregar 750 mil cisternas como parte do programa Água para Todos.
Segundo a presidente, além de garantir o abastecimento de milhões de pessoas as cisternas reduziram a corrupção, ao eliminar os carros-pipa que eram usados por autoridades para conquistar eleitores. De acordo com Dilma, os carros-pipa que hoje fazem o serviço em casos de emergência são do Exército.
Eleitoralmente, o mais constrangedor nos números da pesquisa acima é que os pobres teriam sido mais afetados pela falta d’água em São Paulo que os ricos.
Durante o encontro com o representante da Record — parte de uma série de encontros com jornalistas — a presidente Dilma estava tranquila quanto à campanha eleitoral, embora tenha admitido que vai “apanhar de todo lado”.
Disse não entender a onda de pessimismo nas questões relativas à economia. Ressaltou o crescimento minúsculo dos Estados Unidos e notou que o México, muito elogiado ultimamente, cresceu menos que o Brasil.
Confessou que às vezes fica chateada com o noticiário negativo, mas afirmou ter “casca grossa”.
Deu outra pista sobre a campanha: afirmou que os números de seu governo são melhores que os dos governos anteriores.
Resumiu: “Vou para a guerra”.
ENVIADA POR: NOGUEIRA JUNIOR
POSTADO POR SARAIVA
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