“Tem a turma do tranca-roda, que acha que não dá !”
A Presidenta Dilma Rousseff participou nesta quinta-feira, 22, em Anápolis, GO, da conclusão do trecho original da Ferrovia Norte-Sul.
São os 860 km de Palmas, TO, até Anápolis, que fecham o projeto original concebido 27 anos atrás pelo então presidente José Sarney, que ela fez questão de homenagear.
A partir do ano que vem será possível concluir os 660 km do trecho da ferrovia que ligará Anápolis a Estrela do Oeste, SP.
E de Estrela do Oeste, a carga segue em ferrovia já pronta de Campinas ao porto de Santos.
Haverá, portanto, a ligação de Itaqui, no Maranhão, a Santos, em ferrovias.
E, mais tarde, lembrou a Presidenta, com a ligação ferroviária de Estrela do Oeste a Panorama (SP), se complementará a ligação entre Itaqui no Maranhão com Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Dilma ressaltou o papel estratégico dessa “coluna vertebral”, “dessa ferrovia das ferrovias”, que corta o Brasil de Norte a Sul.
E, se hoje, destacou, se imagina o fluxo de progresso que leva do Norte para Sul, não esquecer do que vai acontecer no futuro com a expansão do S para o N, se se olhar para o desenho das hidrovias brasileiras.
A Ferrovia Norte-Sul, disse ela, é a prova de que o Brasil pode superar um atraso inexplicável: porque a era da ferrovia foi do fim do Século XIX ao início do Século XX.
Mas, quando foi feito o primeiro PAC, em 2007, o Brasil não tinha projetos na prateleira para licitar.
E os que tinha eram ultrapassados.
O Brasil tinha pago ao FMI em 2005, mas, em 2007, ainda não tinha dinheiro para tocar a Norte-Sul.
A partir de Anápolis, que é o centro do Brasil, será possível interligar todos os modais de transportes: ferroviário, rodoviário, hidrovias, portos e aeroportos.
Anápolis e seu porto seco, mais a construção de aeroporto de cargas será o centro logístico do país.
A obra, lembrou o Ministro Cesar Borges, dos Transportes, corta 34 municípios (10 em Tocantins e 24 em Goiás), construiu 35 pontes, 36 viadutos, e deu 8.900 empregos diretos.
E vai poder exportar farelo de soja e produtos manufaturados que venham da Zona Franca de Manaus.
Dilma enfatizou que o Brasil tinha parado muito tempo de investir.
E especialmente em infra-estrutura.
CAMOCIM INFORMADOS
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