sexta-feira, 8 de agosto de 2014

SÃO PAULO: CANDIDATAS A CONCURSO PÚBLICO SÃO OBRIGADAS A COMPROVAR VIRGINDADE POR MEIO DE ATESTADO MÉDICO

A exigência faz parte da lista de exames médicos, e a obrigatoriedade do atestado é solicitada às mulheres que não quiserem se submeter a exames ginecológicos mais intrusivos


Para assumirem os cargos da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP), as candidatas com até 25 anos de idade precisaram responder a um requisito sobre a vida sexual e ainda apresentar declaração constando que "não houve ruptura himinal". A exigência faz parte da lista de exames médicos para ingressar no cargo de agente de organização escolar, e foi aplicada às mulheres que se declararam virgens.

Segundo informações do Jornal O Globo, o Governo Federal condenou a medida do governo de São Paulo alegando que fere a Constituição.

O edital do concurso foi publicado em 2012, e a obrigatoriedade do atestado é solicitada às mulheres que não quiserem se submeter a exames ginecológicos mais intrusivos, como o de colposcopia e o de colpocitologia oncótica, o Papanicolau.

Não é a primeira vez que exigências como essas surpreendem candidatos selecionados em concurso público. Na Bahia e em Brasília houveram casos semelhantes, condenados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ainda de acordo com informações publicadas no Jornal O Globo, a assessoria do governo de São Paulo declarou que é um erro afirmar que está sendo exigido qualquer laudo às candidatas como um suposto 'comprovante'. Mas admitiu a necessidade, àquelas candidatas que não tenham iniciado a vida sexual, de apresentar um relatório do médico pessoal.
Redação O Povo Online
CAMOCIM INFORMADOS


Jeitinho Alckmin de fazer política: Se você for mulher e candidata a uma das quase 10 mil vagas para o cargo de Agente de Organização Escolar da seleção pública da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP), se prepare, vai ter que fazer uma difícil escolha, ou se submete a exames ginecológicos invasivos, ou vai ter que por meio de um atestado médico, comprovar que “não houve ruptura himenal”, ou seja que é virgem

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