Colunista Paulo Moreira Leite compara números de desmatamento entre as gestões no ministério do Meio Ambiente e ironiza desempenho da "estrategista", que disse que o Brasil não precisa de "gerentes"; "A estrategista do meio ambiente Marina administrou, em média, 18.000 quilômetros quadrados de desmatamento. Com Carlos Minc, a média caiu para menos da metade: 7000. Com Izabela, encontra-se em 5560, menos de um terço do desempenho de Marina", informa; segundo o jornalista, este é um "bom termômetro de avaliação" da candidata do PSB no terreno ambiental, a menos que nesta fase – que passa uma borracha pelo passado e tenta inventar uma nova candidata – ela decida revelar que "nunca" foi contra desmatamentos, como fez com os transgênicos no JN; "Que falta faz um gerente, não?"
O desempenho que Marina Silva teve na questão do desmatamento enquanto esteve à frente do ministério do Meio Ambiente coloca em xeque o discurso da candidata à Presidência da República no campo ambiental. O colunista Paulo Moreira Leite apresenta, em novo artigo em seu blog no 247, a comparação entre a gestão da ex-senadora e seus dois sucessores: Carlos Minc e Izabella Teixeira, até hoje no ministério.
"A estrategista do meio ambiente Marina administrou, em média, 18 000 quilômetros quadrados de desmatamento. Com Carlos Minc, a média caiu para menos da metade: 7000. Com Izabela, encontra-se em 5560, menos de um terço do desempenho de Marina", escreve Paulo Moreira Leite. O jornalista ironiza o desempenho da "estrategista", que disse que o Brasil não precisa de "gerentes", mas pessoas com visão estratégica.
"Sabe aquela conversa de que o adversário não 'está preparado' para governar o país? Pensa 'pequeno'? Olha 'baixo'? Pois é", escreve Paulo Moreira Leite. "Marina tenta alvejar Dilma com o mesmo preconceito que já foi jogado contra Lula — e também era usado contra ela, no tempo em que não recebia R$ 50 000 mensais por palestras não era amiga de Neca Setúbal nem fazia 'nova política' a bordo de jatinho sem dono conhecido nem prestação de contas", prossegue.
PML ressalta que o desempenho da candidata em relação ao desmatamento "é um bom termômetro de avaliação" de seu discurso no terreno ambiental: "Mesmo em seu terreno ela demonstrou mais blá-blá-blá do que competência". A não ser, lembra ele, que agora nesta fase – na qual Marina passou uma "borracha no passado" e "tenta inventar uma novíssima candidata", ela diga que "nunca" foi contra desmatamentos, como fez com os transgênicos em entrevista ao Jornal Nacional.
Leia a íntegra em O fracasso de Marina no desmatamento
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