Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Se foi proposital, para ver se Aécio Neves “limpava a barra” do assunto Aeroporto de Cláudio – aliás, para que, pois isso não “colou” nas pesquisas, diz o Ibope, não é? – a entrevista do tucano ao Jornal Nacional não funcionou.
Aécio tinha que fazer um “midia training” com Geraldo Alckmin, que nega o racionamento de água em São Paulo com uma impenetrável cara-de-pau.
Embora as perguntas de Willian Bonner tenham sido aparentemente duras, não foram objetivas.
Não interessa se Aécio se sente ou não constrangido. Até porque, claro, a pergunta só tem uma resposta possível: não. Ou Bonner esperava que o moço fosse cair aos prantos e dizer que estava envergonhado e não ia fazer mais isso?
Jornalismo de divã?
Importa é saber porque uma obra de R$ 14 milhões (R$ 18 milhões, em valores de hoje) e mais o custo da desapropriação do terreno, que nas previsões orçamentárias do Governo de Minas podem custar entre R$ 3,5 milhões e R$ 20 milhões (ninguém foi olhar o laudo pericial) foi feita numa cidade de menos de 30 mil habitantes, onde talvez não existam dois aviões matriculados e que tem com um aeroporto a 50 km de distância.
CAMOCIM INFORMADOS
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