Manifestantes exigem pagamento do vale adiantamento não negociado pela empresa Andrade Gutierrez. Durante o protesto, seguranças da obra atiraram com pistolas elétricas contra os trabalhadores
Viaturas do Ronda no Bairro foram acionadas para evitar mais confrontos |
Aproximadamente 200 trabalhadores da empresa Andrade Gutierrez paralisaram os trabalhos na obra da Usina Termelétrica de Mauá e promoveram um protesto em frente à Arena da Amazônia, localizada na Zona Centro-Oeste de Manaus, na manhã desta quinta-feira (16). Os trabalhadores alegam que a empresa não se propôs a negociar o vale adiantamento dos funcionários, o que causou revolta na classe.
De acordo com Cícero Custódio, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec), seguranças da obra chegaram a disparar tiros com pistolas elétricas. A reportagem tentou entrar em contato com a empresa Andrade Gutierrez, mas não obteve sucesso.
“Os seguranças utilizaram da violência para coibir a classe, que só estava chamando os outros funcionários para participar da ação. Os trabalhadores sempre se mostraram dispostos a negociar com a empresa, porém a vontade não foi recíproca”, explicou.
Viaturas policiais foram acionados para conter o confronto. Em seguida, o grupo seguiu para a sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), localizado na avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul, onde devem participar de uma audiência com o dirigente da empresa.
CAMOCIM INFORMADOS
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