quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Príncipe da Arábia Saudita investirá R$ 96 milhões para instalar fábrica no Ceará

O príncipe saudita Khaled bin Alwaleed Al Saud, sócio majoritário da Raimondi Cranes, empresa italiana fabricante de guindastes e equipamentos para construção civil pesada, vai investir cerca de R$ 96 milhões (30 milhões de euros) na instalação de uma fábrica no Ceará, cuja operação deve começar neste ano.
“As operações devem ser iniciadas entre agosto e setembro”, adiantou o diretor executivo da Raimondi no Brasil, o dinamarquês Ragnar Brigg. Segundo ele, o príncipe Khale pretende investir R$ 1 bilhão no País, mirando o crescimento do setor da construção civil.
A escolha pelo Ceará se deu após um relatório encomendado pela empresa em 2012. Observou-se que a proximidade com a Europa e a infraestrutura do Porto do Pecém foram preponderantes para ratificação do Estado. “Precisávamos de um local que fornecesse condições de operação. O Pecém está estrategicamente bem situado para isso. Acreditamos que esse aspecto dará maior competitividade ao nosso produto”, ressaltou Brigg.
Sobre a qualificação da mão de obra poderia ser um gargalo à produtividade, o diretor executivo da Raimondi no Brasil, informa que a empresa será responsável pela capacitação dos funcionários. “Usaremos mão de obra qualificada, mas também vamos priorizar a formação”. Na fase de implantação, serão gerados 200 empregos. Em dois anos, a empresa pretende chegar a 400 funcionários.
A expectativa é que, iniciada a produção, a Raimondi fabrique 150 guindastes/ano. “70% será voltada para o mercado interno. A outra parte vai para América Latina, Canadá e Estados Unidos”.
Localização
Os municípios de Horizonte, Pacajus, Eusébio e Caucaia foram sondados para a instalação da fábrica da Raimondi. No entanto, Ragnar Brigg não revelou a escolha. “Trata-se de um município com um parque industrial desenvolvido. O POVO procurou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Roberto Smith, mas ele disse que não está autorizado a falar sobre as negociações.

Fonte: O Povo
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