"Pronatec vai copiar modalidade Alemã"

Bastante reconhecido pela indústria, o sistema dual alemão representa mais de 50% das matrículas de educação profissional do país europeu e tem como base a formação, simultânea, do aluno na escola e na empresa. O financiamento desse modelo vem das companhias, que pagam uma remuneração aos aprendizes, e pelo Estado, responsável pelos custos da escola profissionalizante.
"O jovem aprendiz tem aulas práticas no trabalho e aulas teóricas na escola, normalmente estruturada com laboratórios. O problema de aprendizagem do jovem hoje é o excesso de teoria, fórmulas. Com um ensino aliado à prática ele tem mais prazer em aprender e entende mais rápido os processos da empresa e do mercado", diz Martin Gebhardt, responsável por formação profissional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, entidade que articula o sistema de ensino dual.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antonio Oliveira, adiantou ao Valor que o país começará a adotar o modelo alemão a partir de agosto deste ano em fase piloto. Três cursos - manutenção industrial, energias renováveis e ferramentaria - serão criados em institutos técnicos federais de Santa Catarina, Brasília e Ceará e em duas escolas do Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Sem revelar nomes, Oliveira disse que os programas serão organizados em parceria com empresas de origem alemã dos respectivos setores.
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