quarta-feira, 31 de julho de 2013

E QUANDO TEM ?

Falta de matadouro põe risco à saúde

Os municípios de Campos Sales, Salitre e Araripe, localizados na região do Cariri, estão amargando um imenso prejuízo com a paralisação, há mais de cinco anos, das obras inacabadas do matadouro regional construído ainda pela gestão do então governador Lúcio Alcântara (2002-2006). O matadouro modelo teve suas obras iniciadas com recursos do Tesouro estadual, no município de Campos Sales, e, hoje, como expõe esta reportagem, encontra-se em completo estado de abandono.
O prefeito do município de Araripe, José Humberto Germano Correia, disse que, no ano passado, os prefeitos municipais chegaram a se mobilizar para a conclusão desta obra. “Há, em nossos municípios, pequenos rebanhos, e os proprietários que têm animais desejam abater esses animais em seus próprios municípios”, conta o gestor, que faz uma ressalva. “O abatedouro, hoje, conforme preconiza a lei, não é uma coisa simples de fazer, é uma coisa complicada, temos que ter um pessoal treinado, especializado, requer veterinário acompanhando e fiscalizando, enfim, um equipamento moderno para garantir a melhoria na qualidade do produto, é sem sombra de dúvidas, a grande saída para os proprietários de gado”.
Fonte: O Estado CE
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Mais em Camocim, tem matadouro bem novinho que o ex: prefeito deixou, mais os senhores dos poderes não fazem nada para funcionar, Eles adoravam criticar a gestão passada  em relação ao matadouro de Camocim, mais hoje estão na situação e não conseguem resolver o caso, ‘’Será que é incompetência ou politicagem?’’

Cadê vocês, não vão cobrar mais o matadouro?

Como sempre vocês nunca queriam melhorias para Camocim, O que vocês queriam mesmo, Era fala mal da administração passada.
E agora, porque vocês não cobram a ‘’sua’’ prefeita para resolver esta situação do matadouro de Camocim?


postado por Mário Luís
CAMOCIM INFORMADOS


Sem acordo
Germano, apesar de necessidade do abatedouro, destaca que não houve acordo entre os três municípios, e cobra urgência para a questão. “O Ministério Público está nós pressionando, autoridades municipais e estaduais, e, com tudo isto, acaba sobrando para os municípios, sem mencionar que esta obra tem que ser repensada, porque ela é de grande importância para a saúde de nossa população”, diz o prefeito. Ele fala ainda que a questão já foi levada para o governador Cid Gomes, que se disponibilizou a fornecer um carro frigorífico para os três municípios, a fim de poder levar a carne abatida para o comércio em boas condições de consumo.
Germano cita alguns entraves para a concretização do empreendimento. “Financeiramente, a despesa é muito alta, não temos gente qualificada para poder manter o matadouro, e tem a questão ambiental, que é muito importante, porque o sangue, por exemplo, é um destino ainda hoje sem nenhuma solução definida em nenhum canto, embora tenham várias técnicas sobre o destino final dele”. Há ainda outra questão em jogo. Com o desenvolvimento econômico da região experimentando, nos últimos dez anos, aumentou sobremaneira o consumo de carne no Cariri, “e isto tem demandado um aumento no consumo e no abate, mas o que ainda prevalece, com muita incidência em nossos municípios, são os abates de animais na moita, e este problema tem trazido graves problemas de saúde para a população, que tem um nível de conscientização muito baixo”.
Produtos contaminados
Ele conta ainda que já foi encontrado, em carnes da região, produtos contaminados, que já levaram inclusive consumidores a óbito, além de deixar graves sequelas em várias pessoas. “Infelizmente, não temos a menor condição de seguir os padrões de normas estabelecidos, e a solução só viria com a finalização desse equipamento”, conclui o prefeito.
O aposentado Pedro de Lima Oliveira, ouvido pela reportagem, enfatizou que está consumindo uma carne de origem duvidosa porque o matadouro, em sua cidade, não tem a mínima condição de abate. “Eu não sei por que o Ministério Público ainda não chegou a interditar esses espaços, o mau cheiro é tão grande que não aguentamos ficar próximos ao prédio, onde é feito o abate desses animais. Além disso, os equipamentos de abate ainda são artesanais, e não se seguem nenhum padrão de higienização”. O aposentado conta que os animais são abatidos e expostos ao sol, à chuva e à poeira.
Sangue pela rua
Já o agricultor Cícero Antônio da Silva, enfatizou que os animais, na maioria dos municípios do Cariri Oeste, são abatidos sem nenhum processo de modernização, e o mais grave de tudo isto é que a matança é feita nos municípios sem nenhuma espécie de fiscalização pela Vigilância Sanitária dos municípios. “Tanto comerciantes como magarefes estão matando os animais até na moita, imaginem o perigo que está carne”, critica o agricultor. Ele conta ainda que a água, que é utilizada para o abate, sai escoando pelas ruas, os equipamentos são velhos e muitos até enferrujados. “Em quase todas as ruas e distritos, nós podemos observar que a matança clandestina predomina, e quando matam, não tem um transporte apropriado para conduzir até os açougues para serem comercializados”. (Com informações de Amaury Alencar).

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