terça-feira, 9 de julho de 2013

O GOLPE !

"Ataque à "farra" do seguro-desemprego"


Despesas com o auxílio crescem, mesmo com os baixos índices de desocupação. Governo vê indícios de fraude e vai apertar os controles.
O Brasil vive uma verdadeira farra do seguro-desemprego. Mesmo com a taxa de desocupados nas mínimas históricas, as despesas com o benefício batem recorde a cada ano. Além da alta rotatividade dos trabalhadores, fraudes elaboradas em comum acordo entre patrões e funcionário elevam expressivamente o gasto do poder público com o auxílio. Preocupado com esse ralo de dinheiro, e diante da necessidade de economizar recursos para atingir a meta de superavit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo pode desengavetar um projeto para tornar a fiscalização mais rigorosa e mais severas as punições aos envolvidos nos esquemas de desvio. Este ano, as despesas com o benefício devem chegar a R$ 45 bilhões.

O entendimento é de que a taxa de rotatividade do mercado brasileiro é exagerada, ao redor de 40% ou seja, quase metade dos trabalhadores do país vai trocar de emprego em um ano. O problema é que quando essa mudança ocorre, o trabalhador, mesmo depois de reintegrado ao mercado, continua, em muitos casos, a receber o benefício. Há ainda os casos de fraude, quando empregador e funcionário fazem acordo para burlar as regras. O funcionário é oficialmente demitido para receber o seguro-desemprego, mas continua a executar tarefas para o patrão e agrega o benefício aos rendimentos. Isso é um problema, o empregado, normalmente uma pessoa humilde, vê nessa estratégia uma espécie de promoção, de ganho de salário , explicou uma fonte que preferiu não se identificar.
Esse tipo de esquema é muito utilizado nos ramos da construção civil e do agronegócio. Não à toa, eles têm as maiores taxas de rotatividade entre os trabalhadores. 

CAMOCIM INFORMADOS 

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