Mulheres de PMs impedem saída de efetivo que faria segurança no PV
Após manifestação de esposas de policiais militares que impediram a saída de efetivo do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) para fazer a segurança no entorno do estádio Presidente Vargas (PV), durante o Clássico-Rei, o governador Cid Gomes marcou nova audiência com a categoria para o próximo dia 24. Cid Gomes recebeu uma comissão de esposas na tentativa de impedir que o policiamento no estádio fosse prejudicado.
O protesto durou cerca de duas horas. Segundo o vereador Capitão Wagner Sousa (PR), presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec), as mulheres não queriam prejudicar a população, que seria afetada com a falta de policiamento.
A manifestação, segundo ele, ocorreu contra a transferência de pelo menos 100 policiais e instauração de processos administrativos contra os militares que participaram de uma assembleia em 3 de janeiro, na sede da Aprospec. Outra reivindicação é a diminuição da carga horária, que no Interior seria de 96 horas semanais, conforme o capitão.
Cid Gomes ouviu apelos das mulheres e chegou a discutir com o capitão, que se disse impedido de participar da reunião. “(O governador) chegou com grande arrogância, não fez uma reunião aberta. Eu pedi para participar da conversa e ele ameaçou me dar voz de prisão”, disse o capitão ao portal
O POVO Online.
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O presidente da Aprospec denunciou que algumas mulheres chegaram a ser agredidas por homens do Batalhão de Choque (BPChoque) que tentavam conter a manifestação. O POVO tentou ouvir o comandante do Batalhão, major Alexandre Ávila. Ele informou que apenas o relações públicas da PM, tenente-coronel Fernando Albano, comentaria o assunto, mas ele não atendeu as ligações da reportagem.
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FONTE: JORNAL O POVO.
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