Em nova coluna, Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, avalia a recuperação da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas e o fato de a onda Marina ter cessado; "O eleitor olha para a concorrente com atenção e quer saber o que ela representa como candidata. Marina foi adotada pela herdeira de um dos grandes bancos privados do país e assumiu uma proposta que o cidadão comum pode não entender — independência do Banco Central — mas compreende o que significa: deixa o controle da política econômica nas mãos do mercado, sem respeitar autoridades eleitas pelo povo", diz ele, sobre a relação entre Marina e Neca Setúbal; segundo PML, Aécio não decola por não ter "lastro popular".
O jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, avalia que, passada a comoção em torno da morte de Eduardo Campos, o eleitor começa a se perguntar se o País ficará melhor ou pior sem a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"Não se trata de achar que o governo é bom ou ótimo, ruim ou péssimo. Mas de perguntar se o país não irá ficar pior se Dilma não for reeleita. Essa é a pergunta da campanha. A reação de aliados reticentes e distanciados, que nas últimas semanas se reagruparam em apoio ao governo, demonstra aonde está a força de gravidade e explica a retomada de Dilma nas pesquisas", diz ele, na coluna "Alguns números não mentem" (leiaaqui a íntegra).
Segundo ele, o eleitor começa a se questionar sobre a consistência das propostas de Marina Silva. "O eleitor olha para a concorrente com atenção e quer saber o que ela representa como candidata. Marina foi adotada pela herdeira de um dos grandes bancos privados do país e assumiu uma proposta que o cidadão comum pode não entender — independência do Banco Central — mas compreende o que significa: deixa o controle da política econômica nas mãos do mercado, sem respeitar autoridades eleitas pelo povo. Sua assessoria econômica produz cenas frequentes de opera-bufa. Em sucessivas demonstrações de fraqueza, a candidata corrige o programa de governo depois de quatro tuítes, o que é deprimente. Depois anuncia que irá formar um comitê para recrutar “homens de bem” para formar sua equipe, o que é ridículo. Seu programa de governo não trazia uma linha sobre o pré-sal, o que surpreendeu até os adversários, pois demonstra uma dificuldade imensa para pensar seriamente o futuro do país."
De acordo com PML, o tucano Aécio Neves não cresce porque padece de "lastro popular". Leia aqui a íntegra da coluna e acesse o blog de Paulo Moreira Leite.
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