Nós lemos o "programa de governo" da Marina
Embora o Zé Augusto já tenha falado sobre o assunto no post: “Com Marina Silva, trabalhador não poderá reclamar seus direitos na Justiça do Trabalho.”, só hoje a Folha descobriu e confirma o que já falamos
Marina Silva, defendeu nesta terça-feira (16) mudança na legislação trabalhista, mas evitou se comprometer com medidas específicas ou detalhar a proposta.
Em debate com empreendedores no centro de São Paulo, Marina falou duas vezes sobre a necessidade de atualizar as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
"A complexidade das leis trabalhistas, muitas vezes, priva uma empresa, uma pequena empresa, de contratar", afirmou a candidata, ressaltando que essa "não é uma discussão fácil".
"Se fosse fácil, o sociólogo, se referindo a Fernando Henrique Cardoso teria feito a reforma política e (falando de forma depreciativa), o operário, teria feito a reforma trabalhista", disse sem citar os nomes dos ex-presidentes
Em debate com empreendedores no centro de São Paulo, Marina falou duas vezes sobre a necessidade de atualizar as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
"A complexidade das leis trabalhistas, muitas vezes, priva uma empresa, uma pequena empresa, de contratar", afirmou a candidata, ressaltando que essa "não é uma discussão fácil".
"Se fosse fácil, o sociólogo, se referindo a Fernando Henrique Cardoso teria feito a reforma política e (falando de forma depreciativa), o operário, teria feito a reforma trabalhista", disse sem citar os nomes dos ex-presidentes
Questionada por jornalistas sobre quais seriam as medidas de revisão da legislação trabalhista, Marina evitou se comprometer e disse que defende uma "atualização" e não uma "flexibilização".
"É um debate que está sendo feito há muito tempo pela sociedade brasileira, que busca uma atualização das regras trabalhistas que sejam compatíveis com a necessidade dos trabalhadores e empregadores. Estamos fazendo um esforço para dar uma resposta, mas ainda não a temos", disse a pessebista.
A candidata defendeu inclusive, a resolver o problema do sistema previdenciário", mas também não foi clara sobre como aplicar esse novo modelo.
No programa de governo da Marina está:
A elevada rotatividade da mão-de-obra e a negociação de direitos individuais na Justiça tornam muito precárias as relações de trabalho.
(…)
Há que buscar um modelo onde os atores coletivos sejam mais representativos, cabendo ao Estado impulsionar a organização sindical e a contratação coletiva. O novo modelo diminuiria o papel do Estado na solução dos conflitos trabalhistas coletivos, e Justiça do Trabalho se limitaria à nova função de arbitragem pública.
CAMOCIM INFORMADOS
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