quarta-feira, 4 de junho de 2014

MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE FORTALEZA SE REÚNEM PARA DECIDIR PARALISAÇÕES


Duas mil pessoas participaram nesta quarta-feira (4) do movimento nacional por reivindicação por melhorias na saúde e educação, em Fortaleza. Estimativa é do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sintro). Na tarde desta quarta, os trabalhadores se reúnem com empresários do transporte público para apresentar as reivindicações da categoria. Segundo o presidente do sindicato, Domingos Neto, a partir da reunião, o grupo vai decidir se entra ou não em greve.
Representantes de centrais sindicais se concentraram por volta das 8h nas imediações das obras do shopping RioMar e seguiram em caminhada até a Praça Portugal, no Bairro Aldeota.
Por volta das 10h30, manifestantes chegaram a Praça Portugal. Ao meio dia, parte dos trabalhadores deixaram o local de manifestação.
O Coordenador Estadual da CSP/Conlutas, José Batista, a mobilização desta quarta contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil (STICCRMF); sindicato dos motoristas e cobradores de Fortaleza; Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Intermunicipal e Interestadual do Estado do Ceará (Sinteti) e Sindicato dos Vigilantes do Ceará, além do movimento estudantil e popular.
Terminais fechados
Os motoristas de ônibus de Fortaleza paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira em prol ao movimento nacional. Primeiro terminal a ser fechado pela categoria foi o do Siqueira, por volta das 7h30. Depois do fechamento do Siqueira, outros cinco terminais tiveram suas atividades interrompidas. Foram eles na ordem: Messejana, Conjunto Ceará, Papicu, Lagoa e Antônio Bezerra. Único terminal que não teve suas funções interrompidas foi o da Parangaba.
Muitos passageiros permaneceram no terminal do Papicu esperando o desfecho da mobilização ou esperaram um transporte nas paradas próximas. O soldador Antônio de Paula tentou voltar para casa. “Tive de vir a pé do meu trabalho até aqui. Vou ter de arrumar um transporte para chegar até  meu bairro, o Álvaro Weyne”, disse.
G1/CE
CAMOCIM INFORMADOS

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