segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Médico cubano

Médico cubano, doutor coxinha e ódio ideológico da direita

{Há oito meses fui ao médico}. Estou com tendinite em um dos joelhos. Sinto dor e mal consigo pisar no chão. A dor é lancinante. Estou em uma clínica em Copacabana à espera de ser atendido há mais de três horas. A clínica é uma associação e atende um público acima dos 40 anos. O paciente paga por consulta. Quando lá fui desembolsei R$ 40,00. Muitos idosos que não podem pagar por um plano de saúde procuram ser atendidos nessa clínica. Enfim, o médico chega. Espero alguns minutos e sou chamado.
Abro a porta. Cumprimento o doutor; e ele pede para eu sentar. O médico me olha e diz: “Desculpe pelo atraso, mas eu fiquei preso em um engarrafamento”, ao tempo em que completa: “O que você tem?” Informo-lhe da tendinite e a dor. Ele pede para eu me deitar. Começa a examinar o joelho. Mal toca nele. Pergunto-lhe se ele quer que eu levante a calça para ele ver melhor o joelho.
Ele balança a cabeça negativamente, e diz: “Não é preciso. Já sei do que se trata. O doutor senta, pega a caneta e prescreve uma receita, um analgésico para dor. Saio espantado e nunca mais voltei lá. Não generalizo, porque não seria justo, mas são esses os médicos brasileiros que tratam as pessoas com desdém e desconsideração. Não fui pego de surpresa, pois sei dessa conduta praticada pelos médicos há muito tempo, tanto no setor público quanto no privado.
Agora, vamos à pergunta que não quer calar: você acredita mesmo que os jornalistas da imprensa de mercado, os políticos tucanos e os médicos brasileiros corporativistas e elitistas estão preocupados com a saúde do povo brasileiro e com a capacidade profissional dos médicos cubanos?
Vamos à outra pergunta que insiste em não se calar: você acha que a gritaria e o histerismo que acontece é porque o Programa Mais Médicos, além de ter o apoio majoritário da população é também um processo que pode render muitos votos e por causa disso a direita brasileira, a pior do mundo, está tentando boicotar e sabotar o programa do Governo trabalhista?
Quem respondeu “sim” para as duas perguntas acertou, e, como tirou a nota 10, deve saber também que a criação do Programa Mais Médicos é uma resposta contundente às manifestações da junho, que exigiram dos governos estaduais, das prefeituras e do Governo Federal um Sistema Único de Saúde (SUS), que preste serviços de melhor qualidade para o povo brasileiro.

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