Diante do desafio da imobilidade, as grandes cidades brasileiras precisam encarar de frente as decisões políticas para reverter este quadro.
Já é evidente, arrisco-me a dizer consenso, que não é possível ampliar vias na mesma velocidade que cresce a frota de carros de passeio e que o transporte coletivo é a única alternativa sustentável para garantir a circulação.
O transporte coletivo é vital para o funcionamento das cidades e a sua qualidade tem impacto na economia e qualidade de vida.
Qualidade em transporte coletivo é conceito amplo: uma rede integrada que consiga ligar os pontos da cidade a baixo custo, uma frota que funcione bem, motoristas bem selecionados e treinados, bom controle operacional. Tudo isso é importantíssimo e agora precisamos ir além. Prover viagens mais rápidas e pontuais com veículos climatizados, este é o novo desafio.
Ar-condicionado sem prioridade nas vias é como enfeitar algo que não funciona, aumentando o custo sem agregar valor. O grande segredo está na priorização do transporte coletivo em nossas escassas vias. Ônibus que não anda deixa pontos de parada e terminais lotados e passageiros intolerantes por percorrer em uma hora percurso de 30 minutos. A climatização precisa vir no mesmo momento que a prioridade ao coletivo se torna política clara e concreta, como acontece neste momento em nossa capital.
A semente foi lançada na faixa exclusiva da Bezerra de Menezes e agora se estende por diversas ruas e avenidas, destacando-se o binário das avenidas Dom Luis e Santos Dumont. Fortaleza caminha na direção certa, buscando que o cidadão com acesso ao carro de passeio deixe-o para sua finalidade, passeio, e opte pelo coletivo, que chegará mais rápido, a menor custo, seguro e com conforto térmico.
Estamos vendo o nascimento de uma nova era e Fortaleza é vanguardista no Brasil.
Fonte: Blog do Eliomar
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