quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SERVIDORES PARALISAR

Servidores de Orós podem paralisar atividades desta quinta-feira


Nesta quinta-feira, a partir das 14h, representantes do Sindicato e da Prefeitura participam de audiência na Promotoria de Justiça, na comarca de Orós.

Escrito por: Assessoria de Comunicação (Fetamce)


Servidores municipais de Orós, a 410km de Fortaleza, podem paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (1º), por tempo indeterminado. Isso porque a Prefeitura não pagou ao funcionalismo o mês de dezembro de 2012. Além disso, a Administração municipal não vem respeitando o cumprimento de direitos já conquistados por algumas categorias, informou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Orós (Sindserpmo).
Nesta quinta-feira, a partir das 14h, representantes do Sindicato e da Prefeitura participam de audiência na Promotoria de Justiça, na comarca de Orós, onde o Ministério Público Estadual tentará intermediação para que as negociações avancem.

Segundo Nelço Rodrigues Cândido Filho, presidente do Sindserpmo, se a gestão municipal apresentar novo proposta, o Sindicato irá levá-la aos servidores, para que possam discuti-la; caso não haja avanço, ele avisa, a paralisação dos servidores começará logo após a audiência na Promotoria.

De acordo com o Sindserpmo, nenhuma categoria do funcionalismo municipal recebeu os salários de dezembro. Além disso, a gestão não teria pago o 1/3 de férias dos docentes, nem reajustado o piso salarial dos professores, acima dos 8%, valor orientado pelo Ministério da Educação (MEC) em abril deste ano.

Outro ponto reivindicado é o Plano de Cargos e Carreiras de algumas categorias. “Os Planos para os profissionais da saúde e administrativos, aprovados no ano passado, deveriam passar a vigorar em janeiro, mas não foram implantados”, critica Nelço.

Outro descumprimento, segundo ele, seria a falta do reajuste de progressão de 2,5% para o magistério (médio, superior e graduado), a partir de maio, o que está previsto no Plano de Cargos e Carreiras dos professores, já implantado no Município.

Toda essa situação, ele avalia, contribuiu para que os servidores deliberassem a paralisação. “A gestão não aceita negociar. Caso não haja avanço nas negociações, as aulas serão paralisadas”, disse.
Fonte: CUT CEARÁ
CAMOCIM INFORMADOS

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