Uma boa notícia no ensino público. O Ceará alcançou o índice de 43,6% das escolas públicas com matrículas em tempo integral no ano de 2013. Segundo reportagem do Jornal O POVO, edição desta segunda-feira (08/09), essa modalidade – além de prever a permanência das crianças e adolescentes por sete horas ou mais nas instituições – busca oferecer um projeto que englobe cultura, arte, esporte, ciências, tecnologia e as disciplinas do currículo regular. Em 2012, no Estado, o percentual de escolas com pelo menos uma matrícula em tempo integral foi de 32,3%.
Apresar do crescimento no número de matrículas, a educação em tempo integral ainda é um desafio. O Plano Nacional de Educação (PNE) – documento que norteia as diretrizes e metas educacionais do País pelos próximos dez anos – estabelece que é necessário oferecer tempo integral em 50% das escolas públicas e atender 25% dos alunos matriculados no nível básico. Tido como a grande aposta para mudança na educação brasileira, o ensino integral tem pautado propostas de pretendentes aos cargos no executivo.
O ensino público está na pauta da campanha eleitoral e, no Ceará, os quatro candidatos ao Governo apresentaram projetos para a ampliação e fortalecimento da área. Nos últimos sete anos, o Governo do Estado inaugurou 104 escolas profissionalizantes e outras estão em construção para serem entregues até o final deste ano.
Especialistas da área educacional observam que o avanço da oferta em tempo integral, entretanto, precisa de atenção. No Ceará, em 2013, foram 18,3% das matrículas em tempo integral nas redes municipal e estadual.
Os dois anos, 2012 e 2011, anteriores tinham registrado os percentuais de 12% e 9,8% respectivamente. Apesar de ainda não ser a oferta considerada ideal, os índices cearenses superam a média nacional.
O Brasil teve 13,2% dos alunos matriculados em tempo integral durante o ano de 2013, 9% em 2012 e 8,2 em 2011.
CAMOCIM INFORMADOS
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