1 DE SETEMBRO DE 2014
Reclamar do dia a dia da economia faz parte de qualquer democracia, especialmente quando há retração no PIB, como a verificada no segundo trimestre, de 0,6%, de acordo com o IBGE. Mas anotar resultados em série histórica dos grandes setores produtivos também precisa fazer parte das análises mais profundas. Neste sentido, a consultoria Economática elaborou um estudo sobre a evolução mensal do valor de mercado das companhias brasileiras abertas – e apurou que elas nunca valeram tanto como agora.
Perfazendo R$ 2,59 trilhões, o valor de mercado somado das empresas nacionais listadas na Bolsa de Valores de São Paulo nunca esteve tão alto desde dezembro de 2002. O cálculo considera um número de empresas variável no tempo por que foi elaborado com todas as companhias presentes em cada data analisada.
O resultado mostra que os empresários, que têm feito coro contra a política econômica, podem se arrepender de uma mudança brusca no rumo traçado no governo da presidente Dilma Rousseff e executado pelo ministro Guido Mantega.
Nesta segunda-feira, reafirmando a aposta contra o governo, o Ibovespa subia 1,06%, às 12h43, com disparada dos papeis da Petrobras (+4%) e Eletrobras (+6%). A alta seria uma reação dos investidores à subida nas pesquisas da candidata do PSB, Marina Silva, na pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira 1. O paradoxo está no fato de Marina já ter se comprometido em esfriar a exploração do pré-sal, pela Petrobras, o que, segundo os técnicos da companhia, tem tudo para prejudicar o crescimento da estatal. O que está importando para o mercado, ao que se vê, é mais a política, neste momento, do que a própria situação das empresas.
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