quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pobre Arnaldo Jabor...





O pseudo diretor de cinema Arnaldo Jabor, responsável por alguns dos filmes mais fracos do cinema brasileiro, mais uma vez usa de seu viés reacionário pra destilar ódio e ressentimentos contra aqueles que não se enquadram nos seus padrões. Os mesmos padrões da Veja, do Estadão, da Folha e da Globo; emissora responsável por tirá-lo do limbo, do lugar nenhum que ele ocupava na mídia nacional e dar-lhe voz.
Jabor comete os equívocos de sempre e usa da velha retórica para falar de seu tópico preferido: demonizar a esquerda na América Latina.




Nos últimos anos, as críticas foram de Rafael Correa à Lula, passando por Chávez, Fidel e Evo Morales. Mas o diretor de Toda Nudez será Castigada parecia poupar os maiores ditadores mundiais, como Bush, Tony Blair. Mesmo com a ascensão de Obama e o aumento considerável dos desmandos dos EUA, Arnaldo só tinha olhos para os maléficos “comunistas” latino-americanos. Aqui, somente erros e bagunça generalizada. Lá fora, exemplo a ser seguido. Típico pensamento de pessoas com a mente tacanha. A síndrome de vira-lata ganhava um defensor ferrenho. Nas raras vezes em que criticava o ex presidente americano durante a invasão ao Iraque, foi comedido, escolhendo bem as palavras para não desviar a atenção do público do mal maior: o avanço da esquerda na América do Sul. Ele mesmo, segundo as próprias palavras, um ex esquerdista (??), decepcionado com os rumos da sociedade contemporânea. Parece estranho que um filho de militar tenha sido genuinamente um militante de esquerda, mas talvez seja para se sentir menos distante da realidade. Ou necessidade extrema de autoafirmação.





Fato é que Jabor insiste em repetir suas falácias para propagar antipatias pessoais. Se ele desgosta de Lula e Dilma, é do jogo. Mas dizer que ambos são representantes da “esquerda”, apenas para desqualificá-los, erra a mão; da mesma forma quando errava ao dirigir suas bobagens delirantes no cinema tupiniquim. O ex presidente e sua sucessora NÃO SÃO DE ESQUERDA!, mas nunca colocaram em prática nada que lembre, remotamente, o socialismo. Arnaldo deveria saber, afinal ele se define como um ex militante. Tal qual Lênin e depois Stálin que, no melhor estilo “1984” e “A Revolução dos Bichos” usaram os argumentos marxistas e não puseram totalmente na prática. Mas a patuleia acreditou, e é isso que importa. Exatamente como no Brasil.



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 As pessoas precisavam acreditar que Luis Inácio era o candidato deles, que veio do povo e ainda não os havia esquecido... Agora o que importava era cumprir as promessas . Se isso é um político de esquerda, deus nos livre de um reacionário que porventura tenha um vice-presidente que apoiou a ditadura militar. Epa! Peraí! Esse era o Marco Maciel, o vice do FHC.


O dublê de comentarista político Arnaldo Jabor deveria parar de satanizar desafetos; ao invés disso, poderia pedir ao governo um “Bolsa-Direção de Cinema”, para pessoas que precisem ser incluídas no mercado audiovisual. Ou usar o bom senso ao realizar seus comentários desprovidos de lógica.  Já que dificilmente ele poderia criticar a Suzana Villas Boas, esposa dele e assessora de José Serra. Pegaria mal tanto para ele quanto para os milhares de idiotas que o idolatram como a voz de protesto contra a “esquerda” brasileira. 

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