sexta-feira, 7 de novembro de 2014

NFLAÇÃO CAI COM O PÓS ELEIÇÃO

Autor: Fernando Brito

Há uma semana, ao contrário do que previam os “sabidões” da economia, este blog escreveu que haveria uma tendência à volta da normalidade econômica.
“A alta da inflação, este mês, encontra seu ponto de virada, ajudada pela volta das chuvas que vai reduzir – ou já está reduzindo – preços de produtos suscetíveis à seca. Dificilmente teremos “inflação do tomate” de volta até fevereiro, quando as previsões são para chuvas abaixo do normal, ao contrário de novembro, dezembro e janeiro.

Os reajustes contratuais – a começar pelo do aluguel  –  serão contidos pelo seu maior indexador. o IGP-M, que não deve chegar perto  dos 4% no ano ano fechado.

O reajuste de preço da gasolina, aliviado pela queda do preço do barril no mercado internacional e com menor pressão da alta do dólar, deve ser extremamente moderado, com menor pressão sobre preços internos.”

É obvio que o Governo Dilma, na escolha do Ministro da Fazenda, fará movimentos para aumentar esse processo de “tá calminho, agora” do mercado.”

O resultado é que o acumulado em 12 meses caiu de 6,75% para 6,59%, ou 0,09% acima do tão louvado “teto da meta” inflacionária.

O IPCA, que medido no meio do mês estava em 0,48%, fechou outubro com 0,42%.

A situação da economia é boa?

Obvio que não.

Mas passamos o túnel do trem-fantasma eleitoral e, enquanto os inconformados com o resultado das urnas gritam, a turma da indústria e do comércio volta à realidade e à sua atividade preferida: ganhar dinheiro do jeito que der.

Poderia ter sido ” muito melhor” com Aécio, mas não foi.

Foram para o segundo turno e perderam, como meus amigos flamenguistas.

Vai ter de ser, então, daquele jeito “trabalhoso”: produzindo e vendendo.


CAMOCIM INFORMADOS

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