Protestos, vaias e spray de pimenta marcam a aprovação do Projeto de Lei, enviado pelo prefeito Raimundo Macedo (PMDB), que altera o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos professores.
Com doze votos a favor e quatro contra o projeto, vereadores votaram contra os professores, ao aprovarem o projeto que retira direitos, reduz salários, aumenta a carga horária e corta benefícios dos professores que ficarem doentes no exercício da profissão.
Apenas Tarso Magno (PR), Glédson Bezerra (PTB), Rita Monteiro (PT do B) e Cláudio Luz (PT) votaram contra o projeto, e a favor dos professores. Os vereadores João Borges (PRTB), Zé Ivan Leiteiro (PT do B) e Mara Torres (MD) se ausentaram da votação.
O vereador Cláudio Luz trocou duras farpas com o presidente da Câmara, Antônio de Lunga (PSC), que respondia dizendo “Quem manda na sessão sou eu, cale a boca”. A situação da tumultuada sessão se agravou quando manifestantes invadiram o Plenário e foram detidos pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, que atiraram spray de pimenta nos manifestantes.
Os manifestantes, professores, em sua maioria, gritavam “quadrilha”, “ladrões”, “bandidos”, “vendidos”.
Como protesto, os manifestantes jogaram moedas e cédulas de dinheiro na tentativa de“comprar” o apoio dos vereadores:
“Vocês são comprados, queremos comprar vocês”, gritavam.
CAMOCIM INFORMADOS
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