segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PRODUÇÃO DA PETROBRAS NO BRASIL CRESCE 9% E BATE RECORDE EM OUTUBRO

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil, no 3º trimestre de 2014, atingiu a média de 2 milhões 90 mil barris por dia (bpd), 9% acima do mesmo período de 2013, segundo comunicado divulgado pela estatal nesta segunda-feira (17). O volume representa recorde histórico, acima do recorde anterior, registrado em dezembro de 2010.
Petrobras_recorde_producao_petroleo
De acordo com a empresa, o avanço se deve, principalmente, ao aumento da produção das plataformas P-58, P-55, P-62 e da plataforma do tipo Floating, Pruduction, Storage and Offloading (FPSO) Cidade de Paraty, além do início dos Testes de Longa Duração de Iara Oeste e Tartaruga Verde. A produção total operada pela Petrobras alcançou 2 milhões 207 mil barris por dia neste trimestre.
Apenas a produção de petróleo atingiu em outubro a média de 2 milhões 126 mil bpd, novo recorde histórico, superando o recorde anterior, atingido em dezembro de 2010. Outubro foi o nono mês consecutivo de crescimento da produção de petróleo da companhia no País.
Já a produção de gás natural cresceu 7% em relação ao trimestre anterior, alcançando 441 mil bpd no 3º trimestre de 2014, devido à maior produção nos campos de Mexilhão, Uruguá-Tambaú, Sapinhoá e Lula Nordeste.
Foram conectados 15 novos poços produtores no 3º trimestre, totalizando 46 poços nos nove meses do ano. A previsão é que sejam conectados mais 16 poços produtores no 4º trimestre, finalizando 2014 com 62 interligações, praticamente o dobro dos poços produtores interligados em 2013 (34 poços).
Em outubro de 2014, nossa frota de PLSVs (Pipe-laying Support Vessels), embarcações necessárias para realizar estas conexões de poços às plataformas, atingiu 18 unidades. Até o final do ano serão 19 navios.
Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 164 mil bpd no 3º trimestre de 2014. A eficiência operacional da Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC), que foi de 68% no 2º trimestre de 2012, chegou a 81% neste 3º trimestre de 2014.
Mais do que isso, em setembro, a UO-BC alcançou a maior produção de óleo dos últimos 20 meses (420 mil bpd) e a maior eficiência dos últimos 50 meses (82,4%).
Recorde no Pré-Sal
A produção no pré-sal manteve excelente desempenho. A Petrobras alcançou em 18 de setembro de 2014 mais um recorde diário de produção, com um total de 618 mil bpd, por meio de 29 poços, todos com ótima produtividade. Este recorde foi novamente batido em 28 de outubro, quando foi registrado 640 mil bpd no pré-sal das bacias de Campos e Santos, com 31 poços produtores. Essas vazões incluem a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras.
Novos sistemas de produção entrarão em operação até o final deste ano para garantir a continuidade do crescimento sustentado da curva de produção.
Além do FPSO Cidade de Mangaratiba, que iniciou produção no campo de Iracema Sul no dia 14 de outubro, 20 dias antes do programado, entrarão em operação, nas próximas semanas, o FPSO Cidade de Ilhabela – já ancorado no campo de Sapinhoá e com as operações de conexão do primeiro poço em andamento – e a plataforma P-61, já ancorada no campo de Papa-Terra (pós-sal da Bacia de Campos).
Também já está em operação de montagem a sonda SS-88, que permitirá o início da perfuração do primeiro poço a ser conectado à P-61. Assim, o ano de 2014 registrará o início de produção de 5 novas plataformas, repetindo a marca de 2013.
Oferta de Gás Natural avança 14%
A demanda de gás natural no Brasil alcançou 97,7 milhões m3/dia, em função, principalmente, do aumento da geração termelétrica a gás natural. No 3º trimestre de 2014 a geração termelétrica a gás natural fornecida pela Petrobras atingiu 7,7 GW médios, sendo 4,6 GW médios de geração própria. A geração de 7,7 GW médios foi 35% superior aos 5,7 GW médios gerados no mesmo período do ano anterior.
A maior oferta de gás natural nacional, que alcançou 45,6 milhões m3/dia no 3º trimestre de 2014, 14% maior que o realizado no mesmo período do ano anterior, permitiu o atendimento da demanda crescente e a redução em 16% da necessidade de importação de gás natural liquefeito (GNL), cujos volumes também foram trazidos a menores custos.
Com informações da Agência Petrobras.

CAMOCIM INFORMADOS

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