terça-feira, 18 de novembro de 2014

PESQUISA MOSTRA QUE PAÍS SAIU DA RECESSÃO NO TERCEIRO TRIMESTRE

Do Jornal GGN 
Após dois trimestres seguidos de contração, o que caracteriza recessão técnica, a economia brasileira apresentou crescimento positivo no terceiro trimestre de 2014: o indicador de atividade econômica (PIB mensal) apurado pela consultoria Serasa Experian registrou avanço de 0,2% no período ante os três meses imediatamente anteriores, já com os devidos ajustes sazonais, sinalizando o fim da recessão que marcou o primeiro semestre do ano.

Contudo, o quadro de baixo dinamismo permanece pois, em relação ao mesmo período do ano passado (3º trimestre de 2013), houve recuo de 0,1% na atividade econômica fazendo com que, no acumulado dos nove primeiros meses de 2014, a economia avançasse apenas 0,3% frente o período de janeiro a setembro de 2013.

Pelo lado da oferta agregada, a alta de 0,2% da atividade econômica no terceiro trimestre foi puxada pela expansão de 1,1% ocorrida no setor de serviços e pela alta de 0,8% na atividade industrial. Na direção contrária a este movimento, houve recuo de 2,4% na atividade do setor agropecuário. Do ponto de vista da demanda agregada, os gastos do governo sustentaram a atividade no terceiro trimestre, com expansão de 0,7%. O mesmo não ocorreu com os investimentos, que exibiram queda de 0,7% neste mesmo período.

Já o consumo das famílias ficou praticamente estagnado, recuando 0,1% frente ao verificado no segundo trimestre do ano. Por fim, o setor externo, com queda de 0,1% das exportações e alta de 1,3% nas importações também pesaram negativamente sobre a atividade econômica do país no 3º trimestre de 2014.
De acordo com os economistas da consultoria, apesar de positivo, "o resultado do terceiro trimestre ainda foi de fraco desempenho da atividade econômica. 

Tal dinâmica é decorrente de um quadro conjuntural adverso que vem prevalecendo sobre a economia brasileira, caracterizado por taxas de juros elevadas, inflação escapando do limite superior da meta, reduzido grau de confiança tanto de empresários quanto de consumidores e desaceleração do crescimento econômico mundial".

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