Assim como o PMDB, o PT se já se articula para encontrar um nome de consenso dentro da legenda, caso seja necessário candidatura própria para disputar a presidência da Câmara em 2015.
Nesta segunda-feira (03), a bancada petista se reúne no encontro da Executiva Nacional do Partido, em Brasília, para tratar do assunto e da também da pauta de balanço pós-eleitoral.
Maior grupo
Se os políticos eleitos assumirem de fato, visto que sempre há a possibilidade de serem requisitados para ministérios ou outros cargos no governo, o PT terá o maior grupo da Câmara, com 70 deputados, enquanto o PMDB ficará com 66 parlamentares.
Se os políticos eleitos assumirem de fato, visto que sempre há a possibilidade de serem requisitados para ministérios ou outros cargos no governo, o PT terá o maior grupo da Câmara, com 70 deputados, enquanto o PMDB ficará com 66 parlamentares.
Senado
Já no Senado, o quadro se inverte. O PT ficará com 12 parlamentares e o PMDB terá 18.
Já no Senado, o quadro se inverte. O PT ficará com 12 parlamentares e o PMDB terá 18.
Acordo
Diante desse cenário, petistas articulam para tentar um acordo: o PMDB preside o Senado e a presidência da Câmara fica com o PT. As discussões, porém, ainda são muito preliminares e precisam ser aprofundadas com aliados dos partidos.
Diante desse cenário, petistas articulam para tentar um acordo: o PMDB preside o Senado e a presidência da Câmara fica com o PT. As discussões, porém, ainda são muito preliminares e precisam ser aprofundadas com aliados dos partidos.
Rodízio
Ao lançar a candidatura à presidência da Câmara, Eduardo Cunha ignorou o rodízio entre PT e PMDB, respeitado desde 2007 para evitar brigas.
Ao lançar a candidatura à presidência da Câmara, Eduardo Cunha ignorou o rodízio entre PT e PMDB, respeitado desde 2007 para evitar brigas.
Pedra no sapato
Tradicional pedra no sapato da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, nome indicado pelo PMDB para disputar a presidência da Câmara, liderou no início deste ano o blocão da oposição, formado por deputados descontentes com o Palácio do Planalto, que ajudou a viabilizar a CPMI da Petrobras.
Tradicional pedra no sapato da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, nome indicado pelo PMDB para disputar a presidência da Câmara, liderou no início deste ano o blocão da oposição, formado por deputados descontentes com o Palácio do Planalto, que ajudou a viabilizar a CPMI da Petrobras.
Ele também articulou entraves para a aprovação do texto pretendido pelo governo para o Marco Civil da Internet e da MP dos Portos. Passadas as eleições, Cunha conquistou ainda mais força no Congresso. O apoio dele a financiamentos de campanha de deputados de outros partidos seria uma das razões para transformá-lo em temido, inclusive, pelos petistas.
Com informações do “Correio Brasiliense
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