
O convênio foi assinado pelo presidente do Banco Central do Uruguai (BCU), Alberto Graña, e seu colega brasileiro, Alexandre Tombini, durante reunião dos chefes das autoridades monetárias da América do Sul, realizada em Lima, no Peru.
“O mecanismo objetiva aumentar o nível de acesso dos pequenos e médios agentes, aprofundar o mercado entre real e o peso uruguaio, reduzindo custos de transações”, informa o Banco Central, em nota. “Tanto importador como exportador pagam e cobram em suas respectivas moedas. Os bancos centrais não assumem risco de crédito significativo com sua contraparte (exceto pela margem de contingência e semanal), nem risco de crédito com as entidades financeiras”, explicou o BCU.
Para os exportadores uruguaios, a medida é positiva, apesar de considerarem que levará algum tempo para que tanto os empresários locais como os importadores brasileiros se adaptem. Se atualmente um exportador vende diretamente em reais, a brecha entre compra e venda dessa moeda no mercado local é muito ampla e ele perde dinheiro, portanto, é necessário encontrar um mecanismo para melhorar essa situação, disse à Reuters o presidente da União de Exportadores do Uruguai, Álvaro Queijo.
“Quando alguém fala de compra e venda de dólares, as pontas estão muito mais próximas, não mais de 5%, mas no caso da moeda brasileira essa brecha é de mais de 10% e esperamos que isso seja solucionado rapidamente”, completou Queijo.
O sistema fechado por Uruguai e Brasil permitirá realizar, além das transações comerciais, o pagamento de aposentadorias e o envio de remessas.
CAMOCIM INFORMADOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário