CONGRESSO CORRUPTO VOTA CONTRA A PARTICIPAÇÃO POPULAR
Ao revogar o Plano de Participação, a maioria do congresso demonstra que pretende legislar de costas para o povo brasileiro e que está disposto a fazer tudo para impedir a livre expressão popular em espaços democráticos. É importante lembrar que o legislativo é o poder que mais tem acusações e condenações em casos de corrupção.
Uma grande campanha midiática foi feita pela Globo e pelos principais jornais e revistas dos monopólios contra o decreto. Colunistas de extrema direita estabeleceram paralelo entre o Plano de Participação e revolução bolivariana na Venezuela. Toda essa campanha prova duas coisas. Primeiro que o povo venezuelano tem, de fato, vivido momentos de maior democracia para os trabalhadores e de perda de privilégios das classes dominantes. Essa é a única explicação para os capitalistas brasileiros, entre eles a família Civita e Marinho, donas da Veja e da Globo, terem tanto medo do “modelo venezuelano”.
Outra questão que fica provada com essa campanha é que os meios de comunicação monopolistas do Brasil fazem um discurso completamente hipócrita com relação à corrupção. É evidente que a corrupção, filha dileta da relação promíscua entre o público e o privado, diminui sempre em que há maior participação, fiscalização e transparência. Este é exatamente o objetivo do decreto. Quem tem medo da fiscalização e participação popular em programas e ações de governo está querendo esconder o que?
O segundo governo de Dilma ainda nem começou e o PMDB já mostra seu papel de quinta coluna da direita reacionária no interior do governo. A votação do Plano de Participação apenas prova que os governos que ficam reféns dos acordos de gabinete no interior do parlamento, dispensando a mobilização e desconsiderando a vontade popular, estão fadados à derrota e e a serem alvo do ódio do próprio povo.
Fonte: Revista Camocim
CAMOCIM INFORMADOS
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