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Ainda não foram revelados detalhes sobre o velório e o enterro do Jorge Loredo FOTO: DIVULGAÇÃO |
Inspirado em um amigo de Loredo, seu personagem mais famosos Zé Bonitinho, estreou no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio nos anos 60. Autor de bordões inesquecíveis — “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz...!”; “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”; “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, entre outras —, o personagem galanteador e exagerado foi praticamente uma espécie alter ego de Loredo.
Na TV, o ator começou dividindo o banco do programa “Praça da Alegria”, nos anos 1970, com Chico Anysio, Moacyr Franco e Ronald Golias. Diferentemente de Anysio e e Franco, que tiveram programa próprio, e de Golias, que era astro absoluto da “Família Trapo” , Loredo sobreviveu como coadjuvante. Ele até criou outros tipos famosos, como o mendigo soberbo My Lord e o costureiro François Paetê, mas Zé Bonitinho sempre foi a sua grande marca, que só desapareceu da TV quando o programa “A praça é nossa”, do SBT, saiu do ar, no início dos anos 2000. Seu último trabalho em um longa-metragem foi em “Chega de saudade” (2008), de Lais Bodansky.
Saúde frágil
A infância e a juventude foram marcadas por doenças graves para a época: aos 12 anos, com com osteomielite na perna, sofria de dores constantes. Aos 20 anos, com tuberculose, foi internado num sanatório, situação que acabou por lhe abrir as portas para a carreira. Incentivado pelos médicos, participou de um grupo teatral no hospital e descobriu sua vocação para os palcos.
Diário do Nordeste
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