Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas convocou sindicato dos rodoviários nesta quarta-feira (05) para debater anulação de convenção coletiva assinada por junta provisória
Josildo Oliveira e Givancir Oliveira, diretor e presidente do sindicato dos rodoviários, que negociam compensação de banco de horas, entre outras coisas |
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário em Manaus (STTRM) programaram uma reunião para esta quarta-feira (05), às 10h, com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) para uma negociação que pode decidir se a greve dos rodoviários será mantida para a próxima segunda-feira.
O indicativo de greve foi anunciado na tarde de segunda-feira por meio de um ofício do sindicato da categoria enviado ao sindicato patronal. De acordo com Givancir de Oliveira, presidente do STTRM, a reunião foi marcada pelo Sinetram.
No documento, o Sindicato dos Rodoviários alega que tentou negociar com o patronal para a “assinatura do comum acordo para ajuizar ação anulatória cumulada com o dissídio coletivo 2012/2013, assim como a retirada da Financeira Caruana da mediação do contrato com os bancos associados da mesma, junto aos empregados da empresa Líder e terminar com qualquer compensação de horas ou utilização de banco horas”.
Mas, segundo a categoria, o Sinetram se recusou a negociar. O sindicato patronal, no entanto, informou, na manhã desta terça-feira (04), que a pauta de reivindicações foi discutida durante uma reunião no último dia 17 de janeiro na sede do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT) e que “os procuradores da casa entenderam que o assunto não seria motivo de paralisação”.
Porém, de acordo com o MPT, o objetivo principal da reunião realizada às 17h do dia 17 de janeiro, e que está registrado em ata, se tratava do comum acordo para a anulação da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013.
Na ocasião, o Sindicato dos Rodoviários propôs que o Sinetram assinasse um comum acordo para que a categoria pedisse à Justiça do Trabalho a anulação dos efeitos da CCT 2012/2013. O Sinetram, por sua vez, se manteve contra.
A CCT 2012/2013, em questão, foi elaborada pela junta governativa provisória do Sindicato dos Rodoviários, instituída em 2012. O documento foi homologado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AM).
O MPT informou nesta terça-feira à tarde que ainda não tinha recebido nenhum comunicado oficial da nova paralisação, prevista para o dia 10, e que por isso não se pronunciou sobre o assunto.
FONTE: http://acritica.uol.com.br/
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