quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PREFEITA IRÁ RECORRER: "Decisão foi política", diz advogado de Luizianne Lins

Advogado de Luizianne Lins, Rodrigo Cavalcante afirma estar “confiante” de que a ex-prefeita irá reverter sua condenação na Justiça. Segundo ele, a defesa da petista irá recorrer em todas as instâncias contra a decisão, que teria mais “motivação política do que jurídica”.

“Acho que a questão não é jurídica, é política. Juridicamente tenho certeza que nós conseguiremos reverter essa decisão. O que ocorre é uma tentativa de desgastar a imagem da Luizianne”, declarou. Segundo Rodrigo Cavalcante, não existem “quaisquer provas” que liguem a ex-prefeita a qualquer irregularidade. “Não tem substância fática nenhuma, não existe prova nenhuma, é só disse me disse, fulano disse”.

O advogado de Luizianne afirma ainda que aguarda publicação da decisão no Diário Oficial para averiguar se irá ingressar com embargo da decisão na Justiça ou se recorrerá diretamente ao pleno do TRE. “Caso a decisão seja publicada conforme vem circulando, vamos entrar com embargo, porque há contradições graves. Isso porque até em um dos depoimentos que basearam a condenação há declarações de que a Luizianne nunca teria exercido qualquer pressão. Se tem uma testemunha dizendo que nunca viu nenhuma relação com a Luizianne, como ele pode ligar a ela?”, diz.

Advogado de Luizianne Lins diz que "decisão foi política". Ex-prefeita foi condenada por abuso de poder político na eleição de 2012 e ficará inelegível por 8 anos. Veja mais em: http://bit.ly/1mcbVs5

(Foto: Edimar Soares / O POVO)Contestado sobre as demissões, o advogado destacou que Lins não teria interferido no processo porque os terceirizados seriam contratados ou demitidos por empresas em contrato com a prefeitura, e não teriam qualquer vínculo empregatício com o governo. A reportagem tentou entrar em contato com a ex-prefeita para comentar o caso, mas não obteve resposta.

Citado na decisão do juiz, Walter Cavalcante (PMDB) negou conhecimento de quaisquer terceirizados ligados ao seu nome, tampouco de suas demissões. (CM)
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