sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

BALADA DA INTOLERÂNCIA

BALADA DA INTOLERÂNCIA

Declarações feitas pelos deputados Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB/RS), ambos ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária, estão causando indignação na internet e repercussão na imprensa.

Um vídeo divulgado na última quarta-feira (12), expõe as falas dos parlamentares durante uma audiência pública realizada em novembro de 2013, em Vicente Dutra, município do Rio Grande do Sul.

No vídeo, com cerca de 3 minutos de duração, Heinze, que preside a Frente, afirma que índios, quilombolas, gays e lésbicas são “tudo o que não presta”. 

Além disso, o deputado também ataca o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

“Gilberto Carvalho também é ministro da presidenta Dilma. É ali que estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo o que não presta ali está aninhado. E eles têm a direção e o comando do governo”, disse.

O deputado Alceu Moreira foi além e intitulou como “vigarice orquestrada” o processo de demarcação de terras indígenas e quilombolas que tem sido promovido no Brasil. O secretário Gilberto Carvalho também foi citado por ele.

“Por que será que de uma hora para outra tem que demarcar terra de índios e quilombolas? O chefe dessa vigarice orquestrada está na antessala da Presidência da República e o nome dele é Gilberto Carvalho.”, afirmou.  

Ele prosseguiu promovendo acusações ao Conselho Missionário Indigenista, o CIMI, órgão de proteção dos direitos das comunidades tradicionais indígenas.

“Por traz dessa baderna, dessa vigarice, está o CIMI, que é uma organização cristã, que de cristã não tem nada. Está a serviço da inteligência norte-americana e europeia para não permitir a expansão das fronteiras agrícolas do Brasil”, acusou.

O parlamentar pediu aos produtores rurais que não deixem índios e quilombolas entrarem em suas propriedades fazendo “o que for necessário” para isso.

O PP já se pronunciou sobre o assunto dizendo que “não compartilha de forma nenhuma com qualquer manifestação preconceituosa ou que incite a violência contra qualquer grupo”.

Enquanto isso, o deputado Alceu Moreira declarou ao jornal Terra que não estava incitando violência contra as comunidades tradicionais. 

“Não estimulo a violência, não é isso, mas é melhor a desobediência civil do que a injustiça”, afirmou ao veículo.

Infelizmente, pensamentos como os desses parlamentares ainda são comuns.

Nesta semana, a presidenta Dilma se manifestou no Twitter contra agressões racistas sofridas pelo jogador Tinga, do Cruzeiro, durante jogo no Peru. Ela classificou o episódio como "lamentável.

E você, o que acha dessas manifestações preconceituosas?

#NãoÀIntolerância

Assista ao vídeo: http://bit.ly/1eY734l

Declarações feitas pelos deputados Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB/RS), ambos ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária, estão causando indignação na internet e repercussão na imprensa.
Um vídeo divulgado na última quarta-feira (12), expõe as falas dos parlamentares durante uma audiência pública realizada em novembro de 2013, em Vicente Dutra, município do Rio Grande do Sul.

No vídeo, com cerca de 3 minutos de duração, Heinze, que preside a Frente, afirma que índios, quilombolas, gays e lésbicas são “tudo o que não presta”.
Além disso, o deputado também ataca o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

“Gilberto Carvalho também é ministro da presidenta Dilma. É ali que estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo o que não presta ali está aninhado. E eles têm a direção e o comando do governo”, disse.
O deputado Alceu Moreira foi além e intitulou como “vigarice orquestrada” o processo de demarcação de terras indígenas e quilombolas que tem sido promovido no Brasil. O secretário Gilberto Carvalho também foi citado por ele.
“Por que será que de uma hora para outra tem que demarcar terra de índios e quilombolas? O chefe dessa vigarice orquestrada está na antessala da Presidência da República e o nome dele é Gilberto Carvalho.”, afirmou.
Ele prosseguiu promovendo acusações ao Conselho Missionário Indigenista, o CIMI, órgão de proteção dos direitos das comunidades tradicionais indígenas.
“Por traz dessa baderna, dessa vigarice, está o CIMI, que é uma organização cristã, que de cristã não tem nada. Está a serviço da inteligência norte-americana e europeia para não permitir a expansão das fronteiras agrícolas do Brasil”, acusou.
O parlamentar pediu aos produtores rurais que não deixem índios e quilombolas entrarem em suas propriedades fazendo “o que for necessário” para isso.
O PP já se pronunciou sobre o assunto dizendo que “não compartilha de forma nenhuma com qualquer manifestação preconceituosa ou que incite a violência contra qualquer grupo”.
Enquanto isso, o deputado Alceu Moreira declarou ao jornal Terra que não estava incitando violência contra as comunidades tradicionais.
“Não estimulo a violência, não é isso, mas é melhor a desobediência civil do que a injustiça”, afirmou ao veículo.


Infelizmente, pensamentos como os desses parlamentares ainda são comuns.
Nesta semana, a presidenta Dilma se manifestou no Twitter contra agressões racistas sofridas pelo jogador Tinga, do Cruzeiro, durante jogo no Peru. Ela classificou o episódio como "lamentável.
E você, o que acha dessas manifestações preconceituosas?
Assista ao vídeo: http://bit.ly/1eY734l

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